Baixar.(1'24'' / 332 Kb) - Dois anos depois de sua liberação, o milho transgênico já ocupa 75% das áreas cultivadas com o grão. Os dados do Registro Nacional de Cultivares do Ministério da Agricultura apontam que de cada quatro variedades de milho lançadas no mercado no primeiro semestre deste ano, três são geneticamente modificadas.
O mercado de sementes é controlado por poucas empresas, o que indica uma tendência na queda da oferta de sementes não modificadas. No início deste ano, pesquisadores franceses apresentaram estudos que apontam os impactos que o milho transgênico causam à saúde. Após uma analise criteriosas de estudos feitos pela Monsanto, foi constatado que três variedades de milho transgênico apresentaram efeitos colaterais.
Os testes feitos com mamíferos mostraram que os principais órgãos afetados são o fígado e o rim, responsáveis pela eliminação de impurezas do organismo. Os estudos da Monsanto ficaram sob sigilo até a multinacional ser obrigada judicialmente a torná-los públicos. A Monsanto controla o mercado de sementes transgênicas no Brasil.
O milho é considerado um dos alimentos mais nutritivos, por conter substâncias que beneficiam o sistema nervoso, o aparelho digestivo e os músculos cardíacos. Outras combatem a degeneração muscular, auxiliam no crescimento e protegem o sistema reprodutor.
De São Paulo, da Radioagência NP, Jorge Américo
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