http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2012-07-18/homicidio-de-jovens-cresce-346-em-tres-decadas-no-pais-diz-estudo.html
Dados do Mapa da Violência colocam Brasil como o 4º país mais violento para crianças e adolescentes no mundo. Estados com piores índices são Bahia e Espírito Santo
Segundo o documento, tal vulnerabilidade coloca o Brasil como o 4º quarto país mais violento para essa faixa da população e o 12º com mais mortes em acidentes de trânsito. (veja aqui a íntegra do estudo em PDF)
Entre 1980 e 2010, morreram assassinadas 3,1 crianças e adolescentes em cada 100 mil, total que alcançou 13,8 casos por 100 mil em 2010. Também aumentou o total de suicídios (38%) e de acidentes de trânsito (7%). No mesmo período, o total de mortes de jovens por doenças e causas naturais passou de 387 casos em cada 100 mil pessoas para 88,5 por 100 mil, queda de 77%.
Mapa da violência: Mais de 43 mil mulheres foram mortas no País na última década
Por outro lado, cresceu o total de crianças e de adolescente que morrem pelas chamadas causas externas, que incluem homicídios, suicídios, acidentes de trânsito e de outros tipos.
As vítimas de causas externas, que somavam 27,9 casos por 100 mil habitantes em 1980, alcançaram 31,9 casos por 100 mil em 2010, aumento de 14,3%. Além disso, no mesmo período, 55 jovens morreram diariamente por homicídios, suicídios e acidentes.
Ainda de acordo com o estudo, os Estados de Alagoas e Espírito Santo lideram a taxa de homicídios. Foram 34,8 e 33,8 para cada 100 mil, respectivamente, no ano de 2010. Já São Paulo e Piauí são os que melhor protegem suas crianças e adolescentes dos crimes, com taxas de 5,4 e 3,6 por 100 mil.
Bahia e Pará foram os Estados que, comparados com os números do ano 2000, apresentaram maior crescimento da taxa de assassinatos. Em relação a 2010, foi registrado um aumento de 576,7%, na Bahia, e 351,3%, no Pará.
Situação em SP
Em 2010, São Paulo foi a capital brasileira com menor número de assassinatos de jovens e crianças, com 5,3 homicídios por 100 mil habitantes. No trânsito, entre as 27 Unidades da Federação, o Estado paulista ficou em 22.º lugar, entre os menos violentos para essa faixa etária.
No caso dos acidentes de trânsito, o estudo revelou peculiaridades interessantes. Na última década, diminuiu o total de mortes entre crianças de 2 a 13 anos. Nos extremos, porém, tanto entre bebês de 0 a 1 ano quanto entre adolescentes de 14 a 19, aumentou o número de vítimas.
Para os jovens, esse aumento ocorreu principalmente por causa do crescimento da venda e uso das motocicletas, que representaram 39% das mortes em acidentes de trânsito, à frente do automóvel (19,3%) e pedestres (12%).
Violência sexual
O estudo também tentou identificar os atendimentos feitos no Sistema Único de Saúde (SUS) de jovens e adolescentes vítimas de violência física e de abuso sexual. A fatia com maior quantidade de vítimas compreende crianças de 1 a 4 anos.
Em 2011, foram atendidas no Brasil vítimas de agressão 6.132 crianças, enquanto 1.607 jovens entre 15 e 19 anos foram parar nos hospitais por causa de violência física.
*com informações da AE
Entre 1980 e 2010, morreram assassinadas 3,1 crianças e adolescentes em cada 100 mil, total que alcançou 13,8 casos por 100 mil em 2010. Também aumentou o total de suicídios (38%) e de acidentes de trânsito (7%). No mesmo período, o total de mortes de jovens por doenças e causas naturais passou de 387 casos em cada 100 mil pessoas para 88,5 por 100 mil, queda de 77%.
Mapa da violência: Mais de 43 mil mulheres foram mortas no País na última década
Por outro lado, cresceu o total de crianças e de adolescente que morrem pelas chamadas causas externas, que incluem homicídios, suicídios, acidentes de trânsito e de outros tipos.
As vítimas de causas externas, que somavam 27,9 casos por 100 mil habitantes em 1980, alcançaram 31,9 casos por 100 mil em 2010, aumento de 14,3%. Além disso, no mesmo período, 55 jovens morreram diariamente por homicídios, suicídios e acidentes.
Ainda de acordo com o estudo, os Estados de Alagoas e Espírito Santo lideram a taxa de homicídios. Foram 34,8 e 33,8 para cada 100 mil, respectivamente, no ano de 2010. Já São Paulo e Piauí são os que melhor protegem suas crianças e adolescentes dos crimes, com taxas de 5,4 e 3,6 por 100 mil.
Bahia e Pará foram os Estados que, comparados com os números do ano 2000, apresentaram maior crescimento da taxa de assassinatos. Em relação a 2010, foi registrado um aumento de 576,7%, na Bahia, e 351,3%, no Pará.
Situação em SP
Em 2010, São Paulo foi a capital brasileira com menor número de assassinatos de jovens e crianças, com 5,3 homicídios por 100 mil habitantes. No trânsito, entre as 27 Unidades da Federação, o Estado paulista ficou em 22.º lugar, entre os menos violentos para essa faixa etária.
No caso dos acidentes de trânsito, o estudo revelou peculiaridades interessantes. Na última década, diminuiu o total de mortes entre crianças de 2 a 13 anos. Nos extremos, porém, tanto entre bebês de 0 a 1 ano quanto entre adolescentes de 14 a 19, aumentou o número de vítimas.
Para os jovens, esse aumento ocorreu principalmente por causa do crescimento da venda e uso das motocicletas, que representaram 39% das mortes em acidentes de trânsito, à frente do automóvel (19,3%) e pedestres (12%).
Violência sexual
O estudo também tentou identificar os atendimentos feitos no Sistema Único de Saúde (SUS) de jovens e adolescentes vítimas de violência física e de abuso sexual. A fatia com maior quantidade de vítimas compreende crianças de 1 a 4 anos.
Em 2011, foram atendidas no Brasil vítimas de agressão 6.132 crianças, enquanto 1.607 jovens entre 15 e 19 anos foram parar nos hospitais por causa de violência física.
*com informações da AE
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