quinta-feira, 19 de julho de 2012

As igrejas que decretaram falência nos EUA


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Por Almeida
Credos S. A.
Imagine se você fosse dormir luterano e acordasse católico, que tivesse de mudar de credo, porque oscredores tomaram as posses da sua congregação, em outras palavras, ela faliu?

Muitas comunidades americanas estão enfrentando esse dilema, depois que a igreja local quebrou e decretou falência; novas denominações ocupam o espaço, para reunir a congregação disposta a praticar a "fé" que eles pregam, e vendem - é claro.

O EUA leva ao paroxismo a tendência do capitalismo em tornar qualquer coisa uma mercadoria, eles exageram e explicitam tudo na prática. A fé religiosa é vendida como prestação de serviço, pague-se um dízimo, pratique a fé e pronto, esse é o lema. Fica implícito na matéria seguinte:
Da Igreja Batista da Paz
Bancos decretam falência de igrejas nos Estados Unidos
Desde 2010 cerca de 270 igrejas foram vendidas ou confiscadas por falta de pagamento

A agência de notícias Reuters publicou nesta sexta-feira (9) que desde 2010 os bancos norte-americanos já confiscaram e venderam cerca de 270 igrejas, sendo que 90% foram fechadas por inadimplência.

Antes da crise de 2008 muitos ministérios dos Estados Unidos tomaram empréstimos para comprar templos religiosos, as instituições cobravam juros agressivos que ajudaram a aumentar a dívida dessas instituições.

Outro fator determinante para a falência de tantas igrejas é fato delas serem consideradas como empresas comerciais, e por isso, o prazo para pagamento do empréstimo é menor. Enquanto residências podem quitar suas dívidas em até 30 anos, as empresas têm apenas cinco para pagar a dívida total do imóvel.

Essas igrejas se endividaram, pois com a crise econômica muitos fiéis perderam o emprego e as doações de dízimos e ofertas diminuíram, dessa forma as denominação não conseguiram honrar o compromisso de pagamento e por isso precisaram ser fechadas.

A Reuters afirma que a crise gerou impactos em todas as denominações, mas que as igrejas de pequeno e médio porte sofreram mais. Os templos que pertenciam a uma igreja acabam sendo comprados por outras igrejas não mudando muito para a comunidade local que poderá continuar congregando, mas em outra denominação.

Para não aparentar avareza em relação as instituições religiosas os bancos deixaram os templos por últimos na lista para confiscarem seus imóveis. Foram 24 denominações vendidas em 2008 e só em 2011 outras 138 também foram confiscadas.
Com informações The Christian Post

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