Segundo dados da CPT local, 27 pessoas estão marcadas para morrer no Estado do Maranhão, em razão de conflitos pela posse da terra. Atualmente, existem em andamento 170 conflitos fundiários, com o registro de quatro mortes no Estado, desde o ano passado.
No INCRA, existem em trâmite 266 processos de titulação quilombola. Desses, apenas 14 relatórios antropológicos foram publicados.
Esse é o quadro fundiário de um Estado que pretende atrair grandes investimentos, mas não faz o dever de casa, no tocante a garantir a segurança jurídica da propriedade aos mais pobres.
A refinaria, as termoelétricas, as hidrelétricas, as plantações de eucalipto e de soja confrontam-se diariamente com a realidade de um Estado onde a zona rural é densamente povoada, por comunidades centenárias.
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