Hoje morreu o terceiro preso em Pedrinhas, no ano de 2014. Foi encontrado enforcado na CCPJ de Pedrinhas, presídio onde foi deflagrada a greve de fome, palco de pelos menos dois motins, nos últimos dias.
No Comitê Gestor da crise, anunciado pelo Governo, não se fala em atendimento pessoal dos presos, por alegadas razões de segurança. Agora, mais do que nunca já cabe perguntar: segurança para quem, cara pálida?
As restrições ao trabalho das entidades e comissões de direitos humanos podem ter outros objetivos, diante do caos que se apesenta. Um deles pode ser ocultar uma metodologia de força, fundamentada em mais violações de direitos humanos.
Em nenhum momento, na história dos presídios maranhenses esse impendimento de acesso aos presídios se demonstrou necessário. Nem nas situações onde várias cabeças rolaram, nos corredores de pavilhões.
A presença da PM nos presídios pode ser conciliada com a fiscalização de seu métodos e com o atendimento pessoal de presos que reclamam da arbitrariedade. Isolar o preso de qualquer possibilidade de queixa, mesmo que sem fundamento na realidade, é aumentar a tensão na massa carcerária.
O incrível mesmo é que a instituições que compõem o sistema de justiça até agora avalizam o novo método, sem nenhuma margem de crítica. Além da entidades de direitos humanos da sociedade civil, incluindo OAB, não se ouve mais nenhuma voz.
É preciso também romper com a cumplicidade, se quisermos contornar a crise, sem mais derramamento de sangue.
Um comentário:
Me faz lembrar a admnistração de Sérgio Tamer, ningém dizia nada, o ceddh ficou mudo eu era uma voz a gritar no deserto,. para manter o silêncio teve atá mandato tampão
Postar um comentário