Desde o século 1º os cristãos rezam pelos falecidos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.
Os Protestantes em geral, afirmam que a doutrina da Igreja Católica, que recomenda a oração pelos falecidos, é desprovida de fundamento bíblico. Segundo eles, a única referência a este tipo de prática estaria em II Macabeus 12,43-46. Porém os protestantes não reconhecem a canonicidade deste livro, por tanto não cultuam esse dia (Cfr. o site http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Fi%C3%A9is_Defuntos).
Doutrinas à parte, é fato que a capacidade de reter lembranças, por longos períodos, é essencialmente humana. E guardar lembranças de entes queridos também.
Se é verdade que quem morre certamente será esquecido por amigos e conhecidos, não o será por seus familiares mais próximos. Talvez isso explica a necessidade dos cemitérios, com seus jazigos saudosos.
Carregamos conosco a lembrança dos nossos mortos mais queridos em vida. Embora saibamos que não estão mais no lugar onde foram enterrados. A sepultura é apenas um símbolo da passagem terrena, um rastro.
Felizes os que podem guardar boas lembranças do que já partiram.
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