http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/11/imagens-mostram-prisao-de-policiais-que-escoltavam-traficantes-no-rio.html
Todos foram levados para a sede da Polícia Federal.
Rocinha deve ganhar uma UPP nos próximos dias.
Um cinegrafista amador filmou, nesta quarta-feira (9), a prisão de policiais que faziam a escolta de traficantes da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, em fuga. Eles foram presos pela Polícia Federal, na altura da Praça Sibélius, na Gávea, também na Zona Sul, bairro vizinho à favela. Segundo a polícia, não houve confrontos.
Perto do local da prisão, um outro carro foi parado pelos agentes da PF. Ao todo, foram presos cinco traficantes, três policias civis, um PM reformado e um ex-policial militar.
Os dez presos foram levados para a sede da Polícia Federal, na Praça Mauá, Zona Portuária. Segundo os agentes, entre os suspeitos está um homem conhecido como "Coelho", apontado como o chefe do tráfico do Morro São Carlos, no Centro, ocupado pela polícia em fevereiro deste ano.
De acordo com os investigadores, o suspeito era um dos comparsas traficante Antônio Bonfim Lopes, conhecido como "Nem", o chefe do tráfico da Rocinha, que será a próxima comunidade a ganhar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Oficialmente, ainda não há data para a ocupação. Mas os criminosos estariam fugindo justamente por causa do dia da retomada do morro pelas forças de segurança.
Com os suspeitos, os agentes apreenderam quatro carros, cinco granadas, dez pistolas, três fuzis, quatro braceletes de ouro, um cordão de ouro, um pingente de ouro, dinheiro, uma touca ninja, sete rádios de comunicação, munição, um facão, vários carregadores, um notebook, documentos e drogas. As joias eram cravejdas com diamantes.
Na mata perto da favela, policiais fizeram buscas para impedir novas tentativas de fuga.
PF acredita que "Nem" ainda esteja na Rocinha
O secretário estadual de Segurança Pública em exercício, Edval Novaes, e o delegado da Polícia Federal, Vitor Poubel, falaram sobre a prisão durante uma coletiva na sede da PF. Eles contaram detalhes da operação conjunta e disseram que foi um trabalho de inteligência da Polícia Federal, e que os agentes estavam há pelo menos dez dias recebendo informações sobre a fuga dos criminosos da Rocinha através de denúncias, escutas telefônicas e observações.
De acordo com o delegado Vitor Poubel, os agentes sabiam até o horário e a rota de fuga dos traficantes e dos policiais que faziam a escolta e estariam em quatro carros. Todos os presos ainda vão oferecer defesa à polícia. O delegado disse, também, que o trabalho de inteligência continua porque eles sabem de outros criminosos que estão se preparando para fugir.
O degado afirmou, ainda, que o chefe do tráfico da Rocinha, o Nem, continua na comunidade: "A informação de inteligência consta que ele possivelmente ainda está na Rocinha. Estamos na caça de outros elementos oriundos do Morro da Rocinha e de outros locais em que há a presença do tráfico de drogas", afirmou ele.
Perto do local da prisão, um outro carro foi parado pelos agentes da PF. Ao todo, foram presos cinco traficantes, três policias civis, um PM reformado e um ex-policial militar.
Os dez presos foram levados para a sede da Polícia Federal, na Praça Mauá, Zona Portuária. Segundo os agentes, entre os suspeitos está um homem conhecido como "Coelho", apontado como o chefe do tráfico do Morro São Carlos, no Centro, ocupado pela polícia em fevereiro deste ano.
De acordo com os investigadores, o suspeito era um dos comparsas traficante Antônio Bonfim Lopes, conhecido como "Nem", o chefe do tráfico da Rocinha, que será a próxima comunidade a ganhar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Oficialmente, ainda não há data para a ocupação. Mas os criminosos estariam fugindo justamente por causa do dia da retomada do morro pelas forças de segurança.
Com os suspeitos, os agentes apreenderam quatro carros, cinco granadas, dez pistolas, três fuzis, quatro braceletes de ouro, um cordão de ouro, um pingente de ouro, dinheiro, uma touca ninja, sete rádios de comunicação, munição, um facão, vários carregadores, um notebook, documentos e drogas. As joias eram cravejdas com diamantes.
Na mata perto da favela, policiais fizeram buscas para impedir novas tentativas de fuga.
PF acredita que "Nem" ainda esteja na Rocinha
O secretário estadual de Segurança Pública em exercício, Edval Novaes, e o delegado da Polícia Federal, Vitor Poubel, falaram sobre a prisão durante uma coletiva na sede da PF. Eles contaram detalhes da operação conjunta e disseram que foi um trabalho de inteligência da Polícia Federal, e que os agentes estavam há pelo menos dez dias recebendo informações sobre a fuga dos criminosos da Rocinha através de denúncias, escutas telefônicas e observações.
De acordo com o delegado Vitor Poubel, os agentes sabiam até o horário e a rota de fuga dos traficantes e dos policiais que faziam a escolta e estariam em quatro carros. Todos os presos ainda vão oferecer defesa à polícia. O delegado disse, também, que o trabalho de inteligência continua porque eles sabem de outros criminosos que estão se preparando para fugir.
O degado afirmou, ainda, que o chefe do tráfico da Rocinha, o Nem, continua na comunidade: "A informação de inteligência consta que ele possivelmente ainda está na Rocinha. Estamos na caça de outros elementos oriundos do Morro da Rocinha e de outros locais em que há a presença do tráfico de drogas", afirmou ele.
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