segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Secretário de Segurança Pública comenta morte de pedreiro

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José de Ribamar andava com comprovantes de que nunca teve problemas com a Justiça.
Imirante, com informações da TV Mirante
 SÃO LUÍS - A família do pedreiro morto por policiais no início da semana passada tenta provar que ele era inocente. José de Ribamar andava com comprovante de que nunca teve problemas com a Justiça. Segundo os parentes, ele tinha dinheiro e estava de tanque cheio, o que desmentiria a versão da polícia de que ele abasteceu o carro e saiu sem pagar.

Veja, ao lado, na reportagem com imagens de César Hipólito e Francisco Batalha.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que os quatro policiais militares que participaram do caso foram afastados do serviço nas ruas e vão responder a três procedimentos: um inquérito policial militar, um inquérito criminal e um administrativo. Sobre o assunto, o Bom Dia Mirante conversou com o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes - assista à íntegra da entrevista logo após a reportagem em vídeo.

Superlotação

Em Imperatriz, a superlotação é uma das causas para a fragilidade das celas das delegacias. A fragilidade da delegacia regional em manter os presos é vista com frequência. O problema é antigo e está relacionado à superlotação nas sete celas da delegacia. O local abriga quase setenta presos, alguns de outras cidades já deveriam ter sido transferidos. Somente este ano, foram registradas três fugas em quase todas, número considerável de presos deixaram a delegacia sem que o plano de fuga fosse descoberto. Um total 22 detentos conseguiram fugir, apenas quatorze foram recapturados pela policia.

Também foram registradas outras tentativas de fuga. Na última, há menos de um mês, os presos só não conseguiram sair das celas por que o plano foi descoberto, após uma denúncia anônima.

IML

E, no Instituto Médico Legal (IML) e o Instituto de Criminalística (Icrim) há falta de estrutura e de organização até para guardar documentos. Material para exames, armas e até corpos. Tudo fica armazenado em condições inadequadas nos órgãos da polícia técnica do Maranhão.

Nota do Blog: A situação é pior do que se imaginava. O Icrim encontrou uma nota de cinquenta reais na carteira do pedreiro e o veículo dele estava com o tanque praticamente cheio. Com isso, caem por terra os argumentos dos policiais. E o comandante da PM, que comprou de primeira mão a versão dos policiais está em situação delicada.

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