quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Novos massacres e torturas dos Estados Unidos

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seg, 2010-10-25 18:08 — admin
Internacional
Documentos revelam que entre 2003 e 2009 foram 285 mil vítimas e 65% dos mortos eram civis.

25/10/2010


O exército estadunidense matou centenas de civis em postos de controle no Iraque e "ocultou" a tortura de forças públicas estatais iraquianas, segundo documentos militares confidenciais da página eletrônica WikiLeaks revelados pela cadeia de televisão Al Jazeera.

A secretária de Estado estadunidense, Hillary Clinton, condenou "nos termos mais claros" os vazamentos de qualquer documento que ponha em perigo a vida de estadunidenses ou de seus aliados. Mais de 50 mil soldados estadunidenses se encontram ainda no Iraque, depois do fim da missão de combate das tropas dos Estados Unidos, no final de agosto.

A segurança é confiada exclusivamente aos iraquianos, em um contexto de bloqueio político diante da falta de um novo governo, seis meses depois das eleições. Os documentos militares secretos de posse da WikiLeaks abrangem o período que vai de 1º de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2009, indicou a cadeia de televisão com sede no Qatar. "Apesar de um dos objetivos da guerra contra o Iraque ser fechar os centros de tortura de Saddam Hussein, os documentos da WikiLeaks mostram numerosos casos de tortura e de abuso dos prisioneiros iraquianos por policiais e soldados iraquianos", afirma um comunicado da Al Jazeera.

Os documentos revelam que o conflito causou "285 mil vítimas, entre elas pelo menos 109 mil mortos", entre 2003 e final de 2009, segundo as mesmas fontes. Cerca de 65% dos mortos eram civis. O balanço oficial publicado no final de julho contabilizava 77 mil iraquianos mortos entre 2004 e 2008. Os documentos secretos aludem igualmente a 1,3 mil casos de abusos e torturas de presos iraquianos por parte de soldados e policiais iraquianos, segundo a Al Jazeera.

Além disso, os documentos evidenciam que os Estados Unidos tinham conhecimento da tortura autorizada pelo Estado iraquiano, "mas ordenaram suas tropas a não intervir", afirmou o portal, citando documentos da WikiLeaks. Por outro lado, "centenas de civis morreram durante a guerra em postos de controle do exército estadunidense", acrescenta a Al Jazeera. A página eletrônica indica que o balanço de civis mortos é muito mais importante do que se tem anunciado. "Os Estados Unidos estabeleceram um balanço de mortos durante a guerra, apesar de reiterados desmentidos".

Por outro lado, segundo a Al Jazeera, WikiLeaks menciona "informes do exército estadunidense sobre alegações que vinculam o primeiro ministro [do Iraque] Nuri al Maliki com os esquadrões da morte", que disseminavam o terror no princípio do conflito.

A cadeia de televisão cita também "informes secretos estadunidenses que revelam novos casos implicando a Blackwater em disparos contra civis". Blackwater é uma agência de segurança privada que, desde então, mudou de nome.

Entre as principais conclusões da WikiLeaks estão também a implicação secreta do Irã no financiamento das milícias xiitas. "Os documentos detalham a guerra secreta do Irã no Iraque e evocam o papel dos Guardiões da Revolução como supostos fornecedores de armas dos insurgentes xiitas", indica a Al Jazeera.

Há semanas, a imprensa atribuía a WikiLeaks a intenção de publicar aproximadamente mil documentos secretos sobre a guerra no Iraque, apesar das advertências da Otan e dos Estados Unidos contra "novas revelações que poderiam pôr em perigosa vida dos soldados".

WikiLeaks, uma página especializada em informação secreta, já vazou numerosos documentos confidenciais sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão. O Pentágono advertiu na sexta-feira (22) que as revelações podem "ameaçar as tropas [estadunidenses] e aos iraquianos que cooperam com os Estados Unidos".

O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, também advertiu em Berlim sobre os riscos de novas revelações. "Tais infiltrações são infelizes e poderiam ter consequencias muito negativas em termos de segurança para as pessoas afetadas", declarou Rasmussen em uma coletiva de imprensa com a chanceller alemã, Angela Merkel.

(tradução: Patrícia Bevenuti)





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10 comentários:

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