16/04/2006
Domingo de chuva. Folheio tristonhos livros. Diz esse:
"Como estou só: Afago casas tortas,
Falo com o mar na rua suja...
Nu e liberto levo o vento
No ombro de losangos amarelos.
Ser menino aos trinta anos, que desgraça
Nesta borda de mar de Botafogo!
Que vontade de chorar pelos mendigos!
Que vontade de voltar para a fazenda!
Por que deixaram um menino que é do mato
Amar o mar com tanta violência?"
é de Manoel de Barros. Acho que não tenho forças para mais nada.
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