Foto: G. Ferreira (Jornal Pequeno)
O líder do movimento grevista da PM maranhense, cabo Roberto Campos, lotado no 8º Batalhão de Polícia Militar, foi preso na manhã de ontem (15), sob a acusação de incitar os militares do Batalhão de Choque a não trabalharem durante a greve dos rodoviários.
A Associação dos Servidores Militares do Maranhão (Assepmma) teria firmado um acordo com o comando geral da PM, no sentido de que as horas de folga da tropa não seriam usadas para serviço. Este teria sido a causa da prisão do líder dos militares.
O episódio revela que perdura a situação de confronto entre um segmento da tropa e os comandantes, fiéis ao governo. No geral a PM está insatisfeita com a sobrecarga de trabalho, resultado do insuficiente contingente de policiais para a demanda do Estado. Os estatutos e regimentos militares reprimem as manifestações dos policiais por salários dignos e por melhores condições de trabalho, identificando-as como quebra da disciplina, figura tipificada no Código Penal Militar.
A prisão do cabo Campos certamente aumentará a insatisfação no seio da polícia militar. O Maranhão é hoje um dos Estados onde a tropa demonstrou unidade para pressionar o governo, embora sob ameaça de criminalização.
Atualização do dia 16/05/2012, 18h04:
Informação da jornalista Alice Pires, no facebook.
"Por determinação da justiça, o cabo Campos, do 8º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão, foi solto por volta de 12:30 desta quarta (16). Campos é dirigente da Associação dos Servidores Públicos Militares do Maranhão (ASSEPMMA), e foi um dos lideres da greve dos militares. Ele foi preso arbitrariamente ontem, por questionar denúncias feitas pelos colegas, de uso indevido de folgas no Batalhão de Choque. Uma prisão claramente arbitrária e de cunho político, essa foi uma das inúmeras retaliações que vem sofrendo todos aqueles que participaram do comando da greve."
Atualização do dia 16/05/2012, 18h04:
Informação da jornalista Alice Pires, no facebook.
"Por determinação da justiça, o cabo Campos, do 8º Batalhão da Polícia Militar do Maranhão, foi solto por volta de 12:30 desta quarta (16). Campos é dirigente da Associação dos Servidores Públicos Militares do Maranhão (ASSEPMMA), e foi um dos lideres da greve dos militares. Ele foi preso arbitrariamente ontem, por questionar denúncias feitas pelos colegas, de uso indevido de folgas no Batalhão de Choque. Uma prisão claramente arbitrária e de cunho político, essa foi uma das inúmeras retaliações que vem sofrendo todos aqueles que participaram do comando da greve."
Um comentário:
SEM QUALQUER FALTA DE RESPEITO,LAMENTO A ATITUDE INFELIZ TOMADA PELAS AUTORIDADES QUE PRENDERAM POLITICAMENTE,EM NOME DA DISCIPLINA MILITAR, UTILIZANDO ASSIM,O CÓDIGO PENAL MILITAR,PARA PREDEREM ARBITRARIAMENTE O COMPANHEIRO CABO,CAMPOS,UM LUTADOR DE ALTÍSSIMO VALOR, PARA A TROPA DA BRIOSA POLICIA MILITAR,ASSIM COMO TANTOS OUTROS,QUE COM ELE TAMBÉM LUTADORES PELOS DIREITOS QUE TEM SIDO TIRADOS OU NEGADOS AOS HOMENS QUE DEIXAM SUAS FAMÍLIAS,E SAEM PARA RUAS E LOGRADOUROS DESTE ESTADO,PARA COM O RISCO DA PRÓPRIA VIDA,GARANTIREM AOS CIDADÃOS MARANHENSES,O DIREITO DE IR E VIR,MAIS GRAÇAS A DEUS,QUE MESMO COM AS ARBITRARIEDADES ABSURDAS COMETIDAS CONTRA QUEM FAZ A SEGURANÇA DESTE ESTADO,AINDA TEMOS JUSTIÇA NESTE ESTADO,PEÇO A DEUS,QUE AS NOSSAS AUTORIDADES MILITARES,NÃO COMETAM MAIS RETALIAÇÕES DESSA NATUREZA,QUE SÓ SERVEM PARA MACULAR A IMAGEM DE QUEM FAZ A SEGURANÇA PUBLICA COM RESPONSABILIDADE,E NÃO PARA SE PROMOVEREM COM MAIORES POSTOS NA HIERARQUIA MILITAR, A CUSTA DE BARRAR AS REIVINDICAÇÕES DE DIREITO,DOS POLICIAIS MILITARES INDEPENDENTE,DO POSTO OU GRADUAÇÃO,É UM SER HUMANO,PORTANTO DEVE SER TRATADO DE FORMA TÃO DESONROSA ASSIM,ACABOU A ERA DO CORONELISMO,QUE EXISTA A HIERARQUIA,MAS NÃO A FALTA DE COMPOSTURA E RESPEITO DO DIREITO DEMOCRÁTICO,QUE VIVEMOS HOJE, NÃO IMPORTANDO O POSTO OU A GRADUAÇÃO,FICA AQUI O MEU REPUDIO,O MEU AGRAVO,A MINHA IMPUGNAÇÃO AO ATO EM EPÍGRAFE.
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