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Absolviçãose relaciona com investigação do juiz espanhol sobre crimes cometidos pela ultradireita
27 de fevereiro de 2012 | 9h 36
MADRI - A Corte Suprema espanhola absolveu nesta segunda-feira, 27, Baltasar
Garzón das acusações de se exceder em sua jurisdição como juiz quando
empreendeu, em 2008, uma investigação sobre as atrocidades que cometeu a
ultradireita durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).
Os juízes absolveram Garzon por 6 a 1, de acordo com um porta-voz do
tribunal, que solicitou anonimato.
O caso levantou uma tormenta política na Espanha, pois diferentes setores da sociedade consideraram que Garzón teria sido alvo de inimigos políticos e judiciais da ultradireita do país.
Garzón, que ganhou fama mundial por aceitar a abertura da casos internacionais relacionados com direitos humanos, foi inabilitado por 11 anos no começo de fevereiro após ser declarado culpado de uma acusação de irregularidade relacionada com um caso de corrupção que investigava.
Contra crime organizado e corrupção
O juiz espanhol afirmou, na semana passada, que seguirá lutando pela justiça e contra o crime organizado e a corrupção. "Enquanto me restarem forças, vou lutar por tudo aquilo que considero uma necessidade para a sociedade moderna: mais justiça, proteção, segurança, defesa das vítimas, compromisso frente ao crime organizado e a corrupção e luta pelos direitos humanos", declarou. "Essa foi minha vida dentro da justiça e essa vai continuar sendo minha ação dentro da justiça de um ponto de vista não estritamente jurisdicional", acrescentou o magistrado, que também pretende se dedicar a trabalhos humanitários.
As informações são da Associated Press e da Efe.
Juanjo Martín/Efe
Garzón ganhou fama por aceitar abrir casos
internacionais relacionados com direitos humanos
O caso levantou uma tormenta política na Espanha, pois diferentes setores da sociedade consideraram que Garzón teria sido alvo de inimigos políticos e judiciais da ultradireita do país.
Garzón, que ganhou fama mundial por aceitar a abertura da casos internacionais relacionados com direitos humanos, foi inabilitado por 11 anos no começo de fevereiro após ser declarado culpado de uma acusação de irregularidade relacionada com um caso de corrupção que investigava.
Contra crime organizado e corrupção
O juiz espanhol afirmou, na semana passada, que seguirá lutando pela justiça e contra o crime organizado e a corrupção. "Enquanto me restarem forças, vou lutar por tudo aquilo que considero uma necessidade para a sociedade moderna: mais justiça, proteção, segurança, defesa das vítimas, compromisso frente ao crime organizado e a corrupção e luta pelos direitos humanos", declarou. "Essa foi minha vida dentro da justiça e essa vai continuar sendo minha ação dentro da justiça de um ponto de vista não estritamente jurisdicional", acrescentou o magistrado, que também pretende se dedicar a trabalhos humanitários.
As informações são da Associated Press e da Efe.
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