sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Prestando a atenção no que acontece

O partido de Marina afundou antes de sair do Porto.

Ontem, o TSE, por 6 x 1, negou registro à Rede Sustentabilidade. Ficaram no mato sem cachorro os parlamentares que articulavam o novo partido no Maranhão, mas já acionaram o plano B, afirmando que na política atual prevalece muito mais o projeto de poder individual do que qualquer programa ideológico. Dutra foi para o Solidariedade, liderado por nada menos do que Paulinho da Força (aquele do escândalo dos convênios), juntamente com Simplício (aquele da CPI contra índios e quilombolas).

Para reforçar mais ainda o bloco da oposição, teremos à frente do recém-criado PROS, nada menos do que Zé Vieira, que sempre foi aliado histórico do Grupo Sarney em Bacabal (aquele do conflito de Aldeia, lembra?).

O alinhamento desses partidos no cenário nacional também está interessante.

O PCdoB, que já filiou Cutrim, os dois filhos de Dedé Macedo (do conflito de Pai Mané, em São Mateus, lembra?) (Fábio Macedo e Hernando Macedo) Othelino (o das ações de improbidade, quando era gestor da Sema, lembra?) está pendendo para o lado de Eduardo Campos (PSB);

O Solidariedade já anunciou que apoiará Aécio Neves. Como Dutra vai ficar nessa, ninguém sabe.  Bira, para evitar o mesmo problema, vai de PSB, pelo visto, mas terá que abandonar Dilma também.

Do núcleo duro da coalização de Dino, o PDT, de Ewerton Rocha (aquele, do Ginásio Costa Rodrigues, lembra?) parece ser o único a permanecer com Dilma, justamente no momento em que a decisão do TSE acaba com o projeto de Marina.

O grupo Sarney, principal alvos dos protestos, denominados primavera maranhense, em 2013, enquanto isso está mais do que nunca ao lado de Dilma e do PT. Da chamada resistência petista, restaram escombros, com a saída de seus principais líderes, Dutra e Bira. Seus seguidores estão desorientados como uma matilha que perde o macho alfa.

O PED, processo de eleição interna do PT, será um passeio para Monteiro e o Vice-Governador, nestas condições.

Eliziane permanece estática, expectadora do cenário político. Não vai com Dilma, mas também não tensiona, não propõe e não contrapõe. Seu partido, o PPS, é um fantasma no Maranhão. A nível nacional, sequestrado por Roberto Freire, deu a guinada para a direita e nunca mais encontrou o rumo. Eliziane utiliza-se da técnica do sapo, para comer mosca: a imobilidade. E provou que dá voto.


O fato é que os horizontes estão se fechando, para o eleitor maranhense incauto. As armadilhas estão se espalhando nas trilhas perigosas das urnas.

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