http://www.band.com.br/noticias/cidades/noticia/?id=100000493607
Um em cada 262 adultos está na cadeia. SP tem um terço dos detentos e 40% ainda aguardam por julgamento no país, diz STJ
Um em cada 262 adultos estão presos no Brasil, segundo levantamentoAntonio Cruz/ ABr
Uma pessoa em cada grupo de 262 adultos está presa no Brasil. Em 1995, essa proporção era de 1 para 627. Em São Paulo, com um terço dos presos, um em cada 171 está na cadeia. Entre 1995 e junho de 2011, o número de presos para cada cem mil habitantes quase triplicou no país.
É a terceira maior marca entre os dez países mais populosos, segundo a “Folha de S. Paulo”. Esse crescimento é um reflexo do aumento da violência. A taxa de homicídios passou de 15 por 100 mil pessoas, em 1980, para quase 25 em 1990, atingindo 30 em 2003.
Para analistas, o cenário é uma consequência da aplicação equivocada da Lei de Drogas de 2006, que livrou usuários de prisão e estabeleceu pena mínima de cinco anos para traficantes, sem direito à liberdade provisória. O resultado foi oposto ao esperado, e “uma massa que fica na fronteira entre o tráfico e o uso” lota as cadeias, diz Pedro Abramovay, da FGV-RJ.
Os presos por tráfico quadruplicaram em seis anos: para 117 mil, 40% deles em São Paulo. O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Gilson Dipp diz que há uma combinação de “cultura da prisão” com deficiência das defensorias estaduais. Isso resulta em muitos detentos sem julgamento (40%, contra 21% nos EUA) e acusados de furto, estes em número maior do que os que respondem por assassinato.
Do Metronoticias@band.com.br
Veja também
Uma pessoa em cada grupo de 262 adultos está presa no Brasil. Em 1995, essa proporção era de 1 para 627. Em São Paulo, com um terço dos presos, um em cada 171 está na cadeia. Entre 1995 e junho de 2011, o número de presos para cada cem mil habitantes quase triplicou no país.
É a terceira maior marca entre os dez países mais populosos, segundo a “Folha de S. Paulo”. Esse crescimento é um reflexo do aumento da violência. A taxa de homicídios passou de 15 por 100 mil pessoas, em 1980, para quase 25 em 1990, atingindo 30 em 2003.
Para analistas, o cenário é uma consequência da aplicação equivocada da Lei de Drogas de 2006, que livrou usuários de prisão e estabeleceu pena mínima de cinco anos para traficantes, sem direito à liberdade provisória. O resultado foi oposto ao esperado, e “uma massa que fica na fronteira entre o tráfico e o uso” lota as cadeias, diz Pedro Abramovay, da FGV-RJ.
Os presos por tráfico quadruplicaram em seis anos: para 117 mil, 40% deles em São Paulo. O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Gilson Dipp diz que há uma combinação de “cultura da prisão” com deficiência das defensorias estaduais. Isso resulta em muitos detentos sem julgamento (40%, contra 21% nos EUA) e acusados de furto, estes em número maior do que os que respondem por assassinato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário