Os presos negociram o término do motim, com várias autoridades, novamente. As razões para o protesto são confusas. Desde o cumprimento da promessa do Juiz da 1ª Vara de Execuções - de soltar 283 presos - até a vinda de presos que foram transferidos para os presídios de segurança máxima, depois das rebeliões do Presídio São Luís e de Pinheiro.
Nesse último caso, dois grupos se dividem. O bonde da Baixada quer o retorno dos líderes: Ronnie Boy, Cerequinha e Diferente. O grupo da Capital, quer o retorno dos presos que não teriam liderado as rebeliões, mas teriam sido transferidos por retaliação do sistema de segurança. Eles não aceitam a liderança de Ronnie, Cerequinha e Diferente.
Sadam e Ramiro, dois baixadeiros, nunca foram transferidos - não se sabe porque. Ronnie Boy, voltou, mas já foi vítima de um atentando chuços, no Comando da PM.
O juiz Douglas Martins já retornou de férias e já começou a fazer inspeções no sistema. A Associação dos Magistrados, Defensoria Pública, Ministério Público e CDH da OAB-MA formaram um GT dentro do Grupo de Monitoramento do Sistema Carcerário e já estão fazendo inspeções e visitas às unidades prisionais.
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