Revista Fórum
O PT já não é nenhuma novidade. É um partido previsível. Omitiu-se para a escolha da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados novamente. O PP, que ficou com a comissão por sobra, resolveu negociar. Ela voltou para o PT.
Com tantos nomes interessantes para retomar a CDH ao seu caminho natural e histórico, o PT preferiu indicar um deputado membro da Frente Parlamentar em Defesa da Vida, contrária ao aborto e profundamente vinculada ao fundamentalismo religioso, o deputado Assis Couto (PT-PR). Os ativistas dos Direitos Humanos preferiam os nomes de Erika Kokay e de Nilmário Miranda.
Como era previsível, o nome gerou rejeição entre ativistas LGBT e feministas.Couto nunca esteve próximo as questões de Direitos Humanos e sua biografia política está ligada mais a questão da agricultura familiar.
A Frente que o deputado integra, agrega católicos e evangélicos que são contrários ao aborto, tema caro aos coletivos feministas que dialogam com a Comissão de Direitos Humanos.
Até certo ponto, a CDH continua próxima dos ideais de Feliciano, pelo visto.
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