A empresa chinesa assinou no dia 5, em São Paulo, um acordo de investimento para construção de um Terminal de Uso Privado (TUP), em São Luís, com a WPR, braço do Grupo WTorre.
A WTorre já tenta se instalar na ilha há algum tempo, numa localidade ocupada por comunidades tradicionais, uma delas - Cajueiro - portadora de título de terras referentes a um assentamento levado a efeito pelo órgão estadual de terras, na gestão de Marcos Kowarick, dirigente do PCdoB, no primeiro mandato de Roseana Sarney. Nesse período, o grupo Sarney não era tão ruim assim para os pecedobistas, tanto é que com ele fizeram alianças e ocuparam cargos no governo, com foi o caso do ITERMA.
A WTorre já tenta se instalar na ilha há algum tempo, numa localidade ocupada por comunidades tradicionais, uma delas - Cajueiro - portadora de título de terras referentes a um assentamento levado a efeito pelo órgão estadual de terras, na gestão de Marcos Kowarick, dirigente do PCdoB, no primeiro mandato de Roseana Sarney. Nesse período, o grupo Sarney não era tão ruim assim para os pecedobistas, tanto é que com ele fizeram alianças e ocuparam cargos no governo, com foi o caso do ITERMA.
O termo de compromisso prevê a construção de um projeto orçado em aproximadamente R$ 1,7 bilhão.
O TUP tem estimativa para começar a operar em três anos e as obras devem começar no segundo semestre. O terminal, como era previsível, vai operar com cargas da produção do agronegócio do Meio-Oeste do país.
Lideranças representativas do agronegócio, como o Senador Roberto Rocha e o deputado federal, José Reinaldo, já manifestaram apoio ao projeto, é claro. Reinaldo já demonstrou publicamente sua oposição à criação da Reserva Extrativista do Taim.
A resistência das comunidades já havia provocado um recuo inicial do governo, como a cassação das licenças ambientais da empresa e a presença da polícia, inibindo a ação do seguranças da WTorre no local.
A comunidade, no início do governo Dino, até alimentou a expectativa de uma melhor solução para o problema, mas agora ficou mais clara uma tomada de posição em favor do empreendimento privado na área portuária do Itaqui.
O terminal privado terá uma fatia do conglomerado chinês, em função do investimento que fará no projeto, numa estimativa de cerca de quatrocentos milhões de reais.
O processo de implantação desse terminal privado sempre esteve envolto em mistérios, apesar do esforço das entidades da sociedade civil em obter informações sobre o mesmo.
Do governo Roseana ao de Flávio Dino, os métodos permanecem basicamente os mesmos. A grande diferença é que este último conseguiu iludir muita gente, inclusive movimentos sociais, com a promessa de mudança.
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