Vitorino pôs mãos à obra, logo que chegou. Cooptou o ex-governador Magalhães de Almeida, que saiu da União Republicana Maranhense, para compor o novo partido, o PSD. Sob a liderança de Vitorino, o PSD lutaria nas eleições para recompor a oligarquia de Magalhães de Almeida ao poder.
No entanto, marcelinistas (Partido Republicano) e o genesistas (União Republicana Maranhense) venceram a batalha eleitoral, permeadas de acusações de fraudes. Eles garantiram a maioria parlamentar para eleger o governador (AQUILES LISBOA) e os dois senadores (CLODOMIR CARDOSO e GENÉSIO REGO).
Apesar da derrota, o PSD seria o partido que elegeria a maior bancada, isoladamente. VITORINO dera início sua trajetória de oposição naquele momento, desapeado do poder pelo voto das urnas.
O troco veio rápido. PSD e URM se uniram no parlamento. O presidente da Assembléia foi destituído. Uma emenda constitucional foi aprovada considerando desde logo terminado o mandato do governador AQUILES LISBOA. A confusão estabeleceu-se e Getúlio Vargas nomeou novo interventor para o Maranhão.
Paulo Ramos foi o indicado, após muitas costuras políticas, envolvendo situação e oposição. Sem espaço político, VITORINO FREIRE retornou ao Rio de Janeiro, em 1936, ocupando vários cargos públicos de confiança.
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