Ao mesmo tempo em que deflagrou a cisão no PSD, em torno da indicação do sucessor de SATU BELLO, VITORINO articulava a migração de seu grupo para o PPB (Partido Proletário Brasileiro), para garantir a participação na disputa eleitoral que se avizinhava. Quando GENÉSIO REGO venceu a disputa judicial pelo controle do PSD, em 1946, VITORINO já havia garantido a indicação de RENATO ARCHER, como candidato a governador pelo PSD, visto que a estrutura do partido continuava em suas mãos, apesar de abrigado numa legenda de aluguel.
Sem o apoio oficial, o PSD, de GENÉSIO REGO, perdeu as eleições de janeiro de 1947. O PPB de VITORINO fez os dois senadores (ele ocupando uma das vagas) e elegeu o governador, SEBASTIÃO ARCHER. Elegeu 20 deputados estaduais, enquanto o PSD elegeu apenas quatro.
Em seguida, fundou o Partido Social Trabalhista (PST), em novembro 1947. Por força da relação estabelecida com o governo central, VITORINO viu o PST crescer, enquanto o PSD, o PR e a UDN definhavam juntamente com suas lideranças: CLODOMIR CARDOSO, GENÉSIO REGO e LINO MACHADO.
Aqui a mais nova oligarquia do Estado dava início a sua hegemonia absoluta.
Nas eleições municipais de 25 de dezembro, o PST de VITORINO obteve 90 por cento dos votos. Até mesmo em São Luís - de tradicão oposcionista - o vitorinismo elegeu oito dos doze vereadores.
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