CAMPANHA-MOVIMENTO/PSOL/ PEDROSA GOVERNADOR 50/HAROLDO SABOIA 500/ LUCIANA GENRO PRESIDENTE 50
No Maranhão é impossível pensar o desenvolvimento sem resolver o problema do acesso à água potável e às redes de esgoto. A crise de abastecimento que vivemos diz respeito à ausência de planejamento, omissão no dever de preservar nossos recursos hídricos e manaciais e falta de ordenamento fundiário adequado. O baixo índice de acesso à rede de esgoto contribui para contaminar as águas superficiais e subterrâneas. Segundo dados do IBGE, o Maranhão possui apenas 6,5% da sua população com acesso a infra-estrutura de esgoto. Ganhamos apenas do Pará e do Piauí, nesse aspecto. O reservatório do Batatã, por exemplo, deveria atender dez bairros e cerca de 120 mil pessoas. Suas crises periódicas ocorrem não apenas pelas estiagens, mas principalmente pela agressão aos pequenos rios e nascentes que vertiam para dentro da barragem. Não existe uma política ambiental para recuperação dos nossos antigos rios e córregos que alimentam esse sistema fluvial. A especulação imobiliária e a ocupação desordenada do solo foi acrescentada pela implantação sem critério da indústria pesada na Ilha, comprometendo esse frágil ecossistema. Para resolver o problema não será suficiente trocar tubulações envelhecidas do sistema Italuís, mas fazer investimentos na área ambiental, preservando e recuperando manaciais, criando mais unidades de conservação, fiscalizando as áreas de preservação permanente, promovendo o desenvolvimento a partir de uma visão de sustentabilidade, regulando a expansão urbana, com a garantia de acesso à terra e moradias dignas, a partir de projetos habitacionais coexistentes com os ecossistemas.
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