Na fria aragem da noite,
ouços uivos de cães,
convindando para ceia dos insanos.
Embaixo, a lâmina d'àgua reflete a luz da lua.
O perfume de flores escusas toma conta de tudo
e eu me ponho a escavar o chão das lembranças.
O cálice quebrado nas mãos,
clamo por alguma coisa, escondida em raízes profundas.
Aves noturnas rastejam próximo de mim, feridas.
Gemidos, gemidos...
Choro de criança dentro de um poço,
e paredes cobertas de musgo até o líquido azul.
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