O grande desafio é fazer os adversários de Castelo alcançarem juntos 50% mais um dos votos. A grande quantidade de candidatos não se traduziu em maior competição, visto que a maioria está na casa de 1% das intenções. Remancham a 27 dias das eleições, Clodomir Paz(PDT) e Flávio Dino (PCdoB). Paz oscilou negativamente três pontos percentuais, de 11% para 8%. Flavio Dino (PC do B) oscilou de 4% para 7%. Castelo subiu de 47% para 51%. Ao que parece, os votos de Clodomir Paz começaram a migrar, resta saber para quem, para Castelo ou Flávio Dino. Ou podem ter migrado para os dois, em bocados que a pesquisa não revela.
Cabo eleitoral de Castelo mesmo é o abandono da cidade pelo Prefeito, Tadeu Palácio. Além disso, o desempenho de Clodomir é pífio na televisão. Parece que à medida que aparece, diminui suas chances. É um candidato que fala encolhido.
Quanto à Flávio Dino, não se sabe porque não pulou na dianteira, até agora. Castelo, com sua biografia negativa e sua tradição em perder eleições em São Luís, consegue pairar acima de todos os seus adversários, como alternativa.
De duas uma: ou o povo é besta mesmo para votar em candidato atrasado ou a biografia contada de Castelo está sendo debelada pelas mudanças de conjunturas. Explico melhor: talvez o eleitorado esteja interpretando que os episódios envolvendo Castelo contra estudantes, trabalhadores, sem-teto etc. se deveram a uma outra conjuntura, que não se repetirá.
De qualquer modo, acho que os adversários de Castelo não exploraram a sua condição de oposição ao governo Lula. Em política, às vezes, a linguagem precisa ser direta.
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