Com o racha do PSTU, no dia 23, cerca de 1.200 pessoas, segundo os organizadores, reuniram-se em um clube paulistano para o lançamento do MAIS (Movimento por uma Alternativa Independente Socialista).
O grupo já havia apresentado o manifesto "É preciso arrancar alegria ao futuro", no qual discordava da postura do partido diante da votação do impeachment e chamava a luta contra o governo Temer e por novas eleições gerais'', explicitando suas divergências com a direção nacional do PSTU, que apregoa o "Fora Todos".
O movimento de saída foi significativo (739 militantes, de 20 Estados) e pode se ampliar nos próximos dias, assim como também pode atrair militantes de outras siglas.
A vereadora Amanda Gurgel, de Natal, esteve em São Paulo neste sábado para o lançamento do mais novo movimento de esquerda com os dissidentes. Valério Arcary, histórico militante do PSTU, também está entre os que saem.
Ainda não há confirmação de que o MAIS vai se tornar um partido, mas o grupo já agendou para o início de 2017 uma convenção para decidir os rumos do movimento.
Por enquanto o grupo participará das eleições sob a legenda do PSTU e terá uma postura mais forte em relação às mobilizações em torno do "Fora Temer", não descartando inclusive participação na Frente Povo Sem Medo.
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