sábado, 21 de maio de 2016

A Frente Povo Sem Medo em São Luís







A Frente Povo Sem Medo está se estruturando no Estado do Maranhão. Isso é bom, na conjuntura de retrocessos em que vivemos.

Nosso Estado está no coração da esquerda pós-golpe agora e precisa mais do que nunca reconfigurar um campo político de mudança para além do governo Flávio Dino, com a cara da esquerda autêntica, capaz de levar adiante as transformações estruturais que a sociedade brasileira necessita.

Com golpistas, não dá!





Seu primeiro ato de envergadura ocorreu ontem, dia 20 (sexta-feira) e contou com cerca de mil trabalhadores rurais vindos de cerca de 30 municípios do interior do Estado.

A Frente Brasil Popular esteve presente com alguns militantes, PT, PCdoB, CUT e CTB, especialmente. A presença majoritária era de militantes do PSOL e do movimento Redes e Fóruns de Cidadania.

A FPSM é o espaço crítico da esquerda para uma possível reconfiguração da resistência contra o neoliberalismo, diante da perda da capacidade de liderança política do PT.

O PSOL apoia essa Frente porque acredita que agora não se trata de defender o governo Dilma, mas de garantir a permanência da democracia, com os direitos já assegurados pela classe trabalhadora. O governo Temer consegue ser pior do que os governos do PT é já anuncia o pacote de retrocessos políticos, sociais e econômicos, cuja conta será jogada exclusivamente nas costas dos mais pobres.

O PT precisa ser superado agora, por seus erros e por suas ilusões em relação à direita brasileira. Mas o governo Temer também não terá trégua, até que a democracia se restabeleça no país.

As colunas de bandeiras amarelo e vermelho encheram as ruas do centro histórico de São Luís, durante toda a tarde da sexta-feira, encerrando o ato na escadaria da Biblioteca Pública Benedito Leite.

A mobilização conjugou o protesto contra a prisão dos trabalhadores de Anajatuba que lutam contra o cercamento ilegal dos campos naturais e a resistência contra o Governo Temer e suas primeiras medidas recessivas contra a classe trabalhadora.

O Poder Judiciário já decidiu soltar os 3 presos. Nesse sentido, mobilização também comemorou uma vitória parcial sobre a grilagem dos campos públicos. Quanto ao Temer, serão 180 dias de luta e quantos forem necessários até a vitória popular.








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