quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Sobre a Imprensa Marrom

Veja o que os interesses políticos da imprensa brasileira conseguem fazer. Os blogues da família Sarney passaram a publicar as indecentes relações de jornalistas do sul do país com o PSDB. O objetivo é desqualicar as denúncias de Jarbas Vaconcelos contra Sarney. Está sendo bom, porque, de quebra, passamos a conhecer mais um pouco do submundo da mídia sulista - que não difere da maranhense nesse aspecto (veja, por exemplo,em http://hostiliocaio.blog.uol.com.br/):

FALTA DE ÉTICA NO JORNALISMO: A IMPRENSA MARROM E AS MATÉRIAS SENSACIONALISTAS



Diante das últimas matérias editadas na revista Veja sobre o PMDB – que ficou evidenciado ser uma estratégia nefasta do tucano José Serra, visando as eleições de 2010 -, e explorada por jornalecos financiados a peso de ouro com o dinheiro público, como exemplo o JPinóquo de Peta Bogea, não poderia deixar de tecer alguns comentários sobre essa forma inescrupulosa financiada com dinheiro público.



Fica caracterizado que a imundície que poderia aparentar o amarelo da covardia - ou do 'yellow journalism' – conhecido no Brasil como imprensa marrom -, aparece como se fosse algo imparcial, quando não passou de matérias articuladas na casa do governador de São Paulo, José Serra.



Com isso, fica evidente que foi usada a imprensa marrom, que é a forma como podem ser chamados meios de comunicação considerados sensacionalistas e que busquem alta audiência e vendagem através da divulgação exagerada de diversos acontecimentos apelativos.



Sob o argumento de que "é isto que o povo quer ver", despreza-se a inteligência do leitor, que tem suas opções de leitura das notícias do dia niveladas por baixo.



Observa-se que se trata de notícias perecíveis que no dia seguinte talvez ninguém a leia, mas que, em sua forma material, não passa de um papel-jornal que não serve nem para embrulhar meia-dúzia de bacuris no mercado.



Para os maquiavélicos da imprensa marrom, essas matérias servirão de alento financeiro e de poderio junto ao dono do factóide montado na calada da noite.



É certo afirmar que o culpado nem é quem aperta o botão de disparo do factóide. O delito maior é de quem permite apertar o gatilho das máquinas das gráficas.



Diante dos fatos, é certo que estas matérias são por vezes lembradas em conversas de botequim, ou quando se entra num veículo que acabou de sair do lava-jato com os tapetes forrados de jornais como proteção aos pés sujos. Ou, até que venha a próxima edição.

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