Chegamos ao final da novela. Mandetta foi presidente de planos de saúde, foi contra os médicos cubanos e votou a favor do Teto de Gastos que tirou R$9 bilhões do SUS. Mesmo assim, foi considerado peça fora do jogo de xadrez Bolsonarista.
Nos últimos dias parecia provocar sua demissão, esticando a corda contra a visão do terraplanismo sanitário do presidente.
Bolsonaro não teve escolha, dentro de seu clã primitivo. Ou descartava Mandetta ou ficaria desmoralizado politicamente.
Só que Mandetta não sairá por baixo. Levará consigo a imagem de vitima e de herói da batalha contra o coronavírus. A questão é saber ser isso renderá os frutos políticos que ele espera até as próximas eleições.
O episódio arrancou nacos importantes de apoiamento ao presidente, que já anda caindo pelas tabelas.
O que virá para substituí-lo, como reza a tradição bolsonarista, será sempre pior. Aguardemos.
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