Ontem à noite (dia 25 de março) Bolsonaro fez um pronunciamento histórico em cadeias de rádio e TV.
Foi logo depois de uma reunião com os governadores estaduais do nordeste, onde se acreditou que a partir dali baixaria o tom, em relação as medidas para combater o coronavírus.
Foi trash, na legítma acepção inglesa da palavra (lixo).
O presidente da república atacou a imprensa novamente e as medidas dos governadores e prefeitos, alinhadas com a necessidade do isolamento social, para evitar a contaminação. Sobrou até para a rede globo e o médico Drauzio Varella.
O discurso de defesa da economia, mesmo que ao preço da vida de milhares de pessoas, foi jogado na cara da população brasileira, sem o menor constrangimento.
Após fala, Flávio e Eduardo montaram ofensiva nas redes, demonstrando claramente que o pronunciamento foi idealizado pelo chamado "gabinete do ódio", com o fim de atiçar a militância bolsonarista, em franca desmobilização nos últimos dias.
Olavo de Carvalho divulgou fake news dizendo que OMS "inventou" o coronavírus para "enlouquecer o mundo". Em um dos vídeos (deletado depois pelo youtube) o suposto filósofo afirma que o coronavírus nunca matou ninguém. Logo depois ele compartilhou no twitter um link de suposta entrevista em seu jornal com um médico – assinado com o pseudônimo Zhang Lin, que seria “infectologista que vive na China e por questões de segurança mantém a identidade sob sigilo”.
Na fake news, o médico ataca a OMS por “inventar uma pandemia que enlouqueceu o mundo”.
O pronunciamento de Bolsonaro desencadeou um panelaço em várias regiões do país, uma onda de crítica nas redes sociais e na mídia, além de pronunciamentos de adversários e de aliados, que já sinalizam rompimento político. Um formidável tiro no pé.
Foi logo depois de uma reunião com os governadores estaduais do nordeste, onde se acreditou que a partir dali baixaria o tom, em relação as medidas para combater o coronavírus.
Foi trash, na legítma acepção inglesa da palavra (lixo).
O presidente da república atacou a imprensa novamente e as medidas dos governadores e prefeitos, alinhadas com a necessidade do isolamento social, para evitar a contaminação. Sobrou até para a rede globo e o médico Drauzio Varella.
O discurso de defesa da economia, mesmo que ao preço da vida de milhares de pessoas, foi jogado na cara da população brasileira, sem o menor constrangimento.
Após fala, Flávio e Eduardo montaram ofensiva nas redes, demonstrando claramente que o pronunciamento foi idealizado pelo chamado "gabinete do ódio", com o fim de atiçar a militância bolsonarista, em franca desmobilização nos últimos dias.
Olavo de Carvalho divulgou fake news dizendo que OMS "inventou" o coronavírus para "enlouquecer o mundo". Em um dos vídeos (deletado depois pelo youtube) o suposto filósofo afirma que o coronavírus nunca matou ninguém. Logo depois ele compartilhou no twitter um link de suposta entrevista em seu jornal com um médico – assinado com o pseudônimo Zhang Lin, que seria “infectologista que vive na China e por questões de segurança mantém a identidade sob sigilo”.
Na fake news, o médico ataca a OMS por “inventar uma pandemia que enlouqueceu o mundo”.
O pronunciamento de Bolsonaro desencadeou um panelaço em várias regiões do país, uma onda de crítica nas redes sociais e na mídia, além de pronunciamentos de adversários e de aliados, que já sinalizam rompimento político. Um formidável tiro no pé.
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