#MissãoAlcântara | Com a presença de quilombolas, representantes de organizações da sociedade civil, da Prefeitura de Alcântara, do Governo do Maranhão e da Força Aérea Brasileira (Centro de Lançamento de Alcântara), a audiência pública da missão do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) aconteceu no último dia 31 de agosto, na comunidade Mamuna, e contou com a presença de cerca de 70 participantes.
O encontro, que encerrou a missão de três dias do #CNDH na área, denunciou a possibilidade de deslocamentos compulsórios de quilombolas de suas comunidades, diante da sinalização do governo de ampliação da área da base. Os quilombolas, que denunciam o descumprimento dos acordos pela Aeronáutica nos primeiros anos de implantação da base, afirmaram que não vão sair da área e que o Centro de Lançamento deve funcionar na área já delimitada para isso.
Na mesa da audiência pública, a comunidade colocou o osso de uma baleia, que foi encontrada morta na praia da comunidade quilombola de Mamuna. A vértebra da baleia, exposta durante toda a audiência, serviu para lembrar que, cada vez que há o lançamento de um foguete, os quilombolas da região são proibidos de pescar por 45 dias. Apesar de todas as tentativas, até agora, nenhum foguete lançado pela base chegou ao espaço: todos explodiram no ar, e muitos peixes morrem em decorrência da explosão.
Fotos: Bárbara Estanislau - CNDH
O encontro, que encerrou a missão de três dias do #CNDH na área, denunciou a possibilidade de deslocamentos compulsórios de quilombolas de suas comunidades, diante da sinalização do governo de ampliação da área da base. Os quilombolas, que denunciam o descumprimento dos acordos pela Aeronáutica nos primeiros anos de implantação da base, afirmaram que não vão sair da área e que o Centro de Lançamento deve funcionar na área já delimitada para isso.
Na mesa da audiência pública, a comunidade colocou o osso de uma baleia, que foi encontrada morta na praia da comunidade quilombola de Mamuna. A vértebra da baleia, exposta durante toda a audiência, serviu para lembrar que, cada vez que há o lançamento de um foguete, os quilombolas da região são proibidos de pescar por 45 dias. Apesar de todas as tentativas, até agora, nenhum foguete lançado pela base chegou ao espaço: todos explodiram no ar, e muitos peixes morrem em decorrência da explosão.
Fotos: Bárbara Estanislau - CNDH
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