quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Quando a batina esconde o rabicho do diabo




Veja como o diabo fala algumas vezes pela boca do preconceito de quem menos se espera. Segundo o Cristianismo, o diabo seria o anjo rebelde, o inspirador das divisões. Ele foi expulso porque desagregava. Tantas divisões religiosas, cada qual negando a legitimidade da outra, nos fazem lembrar dos preconceito como inspiração diabólica.
No trecho 2:16 s, Padre Fábio, no contexto de uma bela pregação afirma a fé no Cristo e nos seus símbolos, desde que conectados a um motivo cristão de transformação interior. E aí ele diz: fora disso nós estamos na MACUMBA. Aí entrou a inspiração diabólica.
Explico, embora não acredite no diabo (pelo menos nesse perfil de diabo acalentado pelos pregadores do medo): macumba é um termo racista para denominar as religiões de matriz africana, especialmente. Os símbolos e adereços das religiões de matriz africana também estão conectados a um motivo de aperfeiçoamento interior e somente o preconceito poderia induzir raciocínio contrário. Essa postura missionária (e portanto, colonizadora) de negar e desqualificar a religião dos outros povos e culturas tem muito pouca relação com o amor incondicional do Cristo. Fiz a postagem apenas para afirmar as profundas diferenças teológicas existentes entre nós católicos. Não adianta nos defendermos do preconceito evangélico e escorregarmos no preconceito contra as religiões não-cristãs.


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