segunda-feira, 4 de julho de 2022

SOB O SIGNO DE LULA

 A estratégia de discurso dos dois candidatos que lideram as intenções de voto para o Governo do Maranhão está se delineando aos poucos.

O primeiro round se deu em relação ao apoio de Lula. Weverton pulou na frente manifestando sua aproximação histórica com Lula, muito antes que Brandão chegasse de carona no PSB.

De fato, no PSDB Carlos Brandão teria dificuldade de sustentar na mão o "L" de Lula. Seus estrategistas políticos orientaram pela filiação ao PSB, partido do ex-governador Flávio Dino.

Dentro do PSB, Brandão se iguala a Weverton, no PDT, sabendo que a migração repentina do grupo Dinista para o partido da pomba branca tinha outro objetivo, que não propriamente apoiar Lula. Nesse período, lá atrás, o Dinismo sonhava ser uma aternativa a Lula, no campo da esquerda mais flexível e cheirosa para a direita e o centro.

Ocorre que a nível nacional o PSB cozinhou demais o galo, terminando por não federar com o PT, mas no final indicando o vice de Lula, Alckmin.

Nesse caso, o PSB do Maranhão foi de encontro a Lula inesperadamente, por uma costura que passou por cima. Weverton, embora com Ciro candidato, desde o início abraçou Lula, mas isso também não quer dizer muita coisa, considerando as identidades entre os dois campos políticos, pedetistas e pessebistas.

O que importa é saber que, nesse primeiro round, não há vencedores. Lula vai preferir ter dois palanques no Estado, assim como terá que fazer o mesmo em vários Estados nordestinos.

O segundo round das narrativas de discurso já começou. Agora ele diz respeito a quem está no campo político do bolsonarismo, por incrível que pareça, uma vez que os dois candidatos apoiam publicamente Lula.

Agora a questão é: QUEM É MENOS BOLSONARISTA? Vide próxima postagem a qualquer momento.











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