sábado, 3 de janeiro de 2015

E a doação de campanha da OAS?







A Folha de São Paulo divulgou a relação de Empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, que doaram cerca de R$ 39 milhões para campanhas de 19 governadores eleitos e reeleitos.

A campeã em doações é a Construtora OAS, velha conhecida dos esquemas políticos tradicionais. Essa empresa doou para 13 governadores eleitos a quantia de R$ 16,6 milhões. O governador eleito no Maranhão, Flávio Dino, teria recebido R$ 1,45 milhão desse total.

Vários blogues locais, contudo, afirmaram que a Folha subestimou a doação da OAS para a campanha de Flávio Dino. Na prestação de contas dos eleitos, Dino recebeu da OAS mais de R$ 3 milhões em doações.



Em novembro, executivos da referida empresa foram presos na sétima fase da Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras. Da Empreiteira OAS, foram presos José Ricardo Nogueira Breghirolli, funcionário da OAS em São Paulo; Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da Área Internacional da construtora; o presidente da empresa, José Aldemário Pinheiro Filho; Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da companhia em São Paulo, e Alexandre Portela Barbosa, advogado da empresa.

Os comunistas alegam que à época das doações não se sabia do envolvimento das empresas com o esquema. “Não havia à época nenhuma denúncia formalizada contra elas”, dizem em nota." A OAS já foi denunciada por trabalho escravo e na internet se vê problemas com ela no mínimo desde 2013.

Dentre as medidas anunciadas pelo novo governo, o Decreto nº 30.614 anuncia a Auditoria da Constran - onde, por meio de uma comissão,se pretende apurar a regularidade no pagamento do precatório que tem como credor a empresa Constran, investigado na Operação Navalha. A comissão será formada por membros da Secretaria de Estado de Transparência e Controle, da Procuradoria Geral do Estado e da Casa Civil.

Resta saber se Operação Navalha e Operação Lava Jato não têm nada em comum.

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