(03/02/2011 )-Defensoria realiza mutirão para atender adolescentes do CJE - Maiobinha
A
Defensoria Pública do Estado (DPE/MA), por meio do Núcleo de Defesa da
Criança e do Adolescente (NDCA), realizou durante dois dias (1 e 2 de
fevereiro), um mutirão que atendeu a todos os 38 adolescentes em
conflito com a lei internados no Centro de Juventude Esperança (CJE), da
Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), localizado na Maiobinha.
A
ação faz parte das atividades do “Projeto Fortalecimento da Defesa
Técnica do Adolescente em Conflito com a Lei: Medida Socioeducativa em
Meio Fechado”, realizado em parceria com a Secretaria Especial de
Direitos Humanos, da Presidência da República.
O
mutirão foi realizado por 12 defensores públicos, recém-empossados, que
fizeram a análise da situação processual dos internos para posterior
estudo de caso e possíveis benefícios. A ação foi acompanhada pela
coordenadora do Núcleo Psicossocial da Defensoria, Silene Gomes, que,
juntamente com a direção da unidade de internação, conduziu os
defensores aos alojamentos dos adolescentes, a maioria com residência no
interior do Estado.
Para
a diretora do CJE em exercício, Edilúcia Chaves Trindade, a ação é uma
boa demonstração de interesse e preocupação do Estado com os
adolescentes. “É muito bom termos esse acompanhamento da Defensoria;
saber que ela está preocupada com esses jovens, pois dessa forma eles se
sentem amparados e sabem que estão sendo vistos pelo Estado”, observou.
Segundo
a defensora pública Ana Lourena Mouniz Costa, titular do NDCA, a
atuação da Defensoria acontece de forma regular nas três unidades de
internação de adolescentes em conflito com a lei em São Luís. “O projeto
desenvolvido em parceria com o governo federal vem fortalecer as ações
desenvolvidas pela DPE nessas unidades. E ações como esta representam
aos adolescentes a garantia de sua defesa enquanto cidadãos”.
O
menor J.A.S. de 14 anos, que está internado desde o dia 02 de janeiro,
acredita que sua situação será resolvida após a visita dos defensores.
“Eu ainda devo passar mais três meses aqui, mas agora estou esperançoso
de que eles reavaliem o meu processo, e que eu saia o quanto antes”,
acredita.
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