Apesar de contar apenas com trabalho voluntário de seus membros, a Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA dá exemplo de dedicação. Sexta-feira, por exemplo, houve atividades diferentes o dia inteiro, sem pausa para o almoço.
Além da palestra do CEJIL, no plenário da OAB, logo em seguida houve audiência com o presidente do TJ, Jamil Gedeon. Na pauta: presídios, delegacias, o caso das ossadas em Centro Novo, o caso do homicídio de Flaviano, quilombola de São Vicente de Férrer.
Logo depois, audiência com a Procuradora Geral de Justiça, Fátima Travassos, com pauta idêntica. Depois, já ao final do dia, reunião com o MPF.
A Comissão, juntamente com uma comitiva de várias entidades queria entender por que razão fazendeiros estão dentro da Reserva Biológica do Gurupi, sem nenhuma providência das autoridades. Segundo informam denunciantes da região, a Reserva está virando um verdadeiro cemitério clandestino. Dentro de propriedades que esbulham a unidade de conservação, mata-se e enterra, principalmente para não ter que pagar direitos trabalhistas.
Soubemos que uma ação civil pública tem sentença transitada em julgado, há quase uma década, no sentido de se retirar os grileiros, mas até hoje ninguém fez nada.
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