Na OAB-MA não se recebe nada, a não ser indenização por despesa de viagens. Temos que enfrentar não somente a violência em tese, mas, por vezes, os próprios seres humanos violentos. Gente que, por praticar a violência impune a vida inteira, respira a linguagem da violência. Eles pensam que intimidam a todos, porque se acostumaram a lidar com pessoas indefesas, fragilizadas na sua própria condição de vítima.
Aqui no Maranhão, tem gente desse tipo que nunca foi incomodada pelas autoridades. Atravessaram incólume vários governos, inclusive o da oposição. Os processos nuncam chegam à conclusão nenhuma, por paralisia ou demora. E assim, eles vão, conquistando adeptos, pelo cansaço ou cumplicidade do sistema.
Recebem tapinhas nas costas. Autoridades até dependem deles, porque a política em geral é suja. Praticam suas peripécias nas barbas dessas autoridades, que se figem de cegas.
Mas um dia a casa cai. Aparece um muro de concreto na frente. Alguns, não temem, outros deixam de temer... Se nós, que estamos do lado de cá, e não temos rabo preso, fóssemos temer, as coisas estariam pior. Por isso, não adianta intimidar. Se fez errado, fique frio e aguente o tranco.
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