sábado, 30 de agosto de 2014

No bandeiraço de hoje



Murilo Santos diz que fazemos "bandeirisso", uma mistura de bandeiraço com compromisso.

A Nova Política



Porque a nossa candidatura não é um capricho de projeto individual, mas um chamado para a mudança mais profunda na política do nosso Estado;
Porque o mandato não é o nosso único objetivo, uma vez que entendemos que a política deve ser o exercício permanente da cidadania que encontra abrigo em inúmeros e diversificados espaços da nossa atuação;
Porque o sistema político representativo está em crise de legitimidade e precisa de vozes novas, capazes de promover o reencontro entre discurso e prática, tornando a ética um pressuposto para qualquer biografia a ser submetida à apreciação do voto popular;
Porque acreditamos no socialismo e na liberdade, como princípios orientadores da nova política, capazes de congregar sentimento e ideologia, compaixão e coragem, libertação e utopia.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Gente que vota Pedrosa 50 - Paulo Keller



Ele é professor Professor Adjunto do Departamento de Sociologia e Antropologia e dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais (PPGCSoc) e Pós-Graduação em Direito e Instituições do Sistema de Justiça da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Bacharel em Ciências Sociais (1993), Mestre em Sociologia (1996) e Doutor em Ciências Humanas: Sociologia (2004) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro com Dissertação e Tese nas subáreas Sociologia da Indústria e Sociologia do Trabalho. Pós-Doutor Júnior pela Universidade de Brasilia (2005/06) com atividades de pesquisa desenvolvidas nos campos da Sociologia do Trabalho e da Sociologia Econômica.

Gente que vota Pedrosa 50 - Cassius Chai



Ele é Promotor de Justiça, tem mestrado em Direito Constitucional pela Universidade Federal de Minas Gerais (2001) e doutorado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais e pela Cardozo School of Law - Yeshiva University (2006);  Professor do Curso de Direito da Universidade Federal do Maranhão,  Participante do Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral e Administrativa.

Gente que vota Pedrosa 50 - Mônica Teresa Costa Sousa




Ela é professora do Curso de Direito da UFMA e é Doutora em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Avaliadora do MEC/INEP. Coordenadora do Núcleo de Estudos em Direito e Desenvolvimento e do Núcleo de Assessoria Jurídica Popular (NAJUP) "Negro Cosme". Editora Chefe da Revista Cadernos de Pesquisa (PPPG/UFMA). Tem experiência nas áreas de Direito e Relações Internacionais. Atualmente desenvolve como principal linha de pesquisa a relação entre Direito e Desenvolvimento.

Trechos do debate na TV Difusora







O trilho da morte do agronegócio


Ontem, estivemo no local onde a comunidade Jaibara (município de Itapecuru-Mirim) ocupou o trilho da empresa Vale, por causa de mais um acidente fatal.

No dia 25, Raimundo (mais conhecido como Mundinho), 65 anos, foi atropelado pelo trem, por volta das 10h30min, quando voltava da roça.

A comunidade, revoltada reivindica, a construção do viaduto e aguarda acampada uma decisão da empresa.

A Vale S.A é a segunda maior mineradora do mundo e a maior empresa privada do Brasil. É a maior produtora de minério de ferro do mundo e a segunda maior de níquel. Seu lucros lhe permitiriam desenvolver atividades com maior segurança para as pessoas que residem e trabalham nas proximidades dos trilhos. Mas não é isso que acontece.



Há quase três décadas a Vale está inserida no projeto de exploração mineral da região de Carajás, que não representou qualidade de vida para as populações impactadas pelas atividades da empresa. A Estrada de Ferro Carajás possui 892 km e atravessa 25 municípios, 21 só no Maranhão.

Diariamente passam dois tipos de trem por essa ferrovia: o trem de carga e o term de passageiros. A duplicação da ferrovia tem provocado inúmeros problemas às comunidades de Monge Belo e Santa Rosa, dos Pretos no Município de Itapecuru-Mirim. Só no trecho onde foi vitimado seu Mundinho já morreram cinco pessoas, colhidas pelo trem.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Famílias Camponesa tem casa incendiada no Maranhão


Diogo Cabral- assessor jurídico CPT/MA e FETAEMA


Exiba IMG_7461.jpeg na apresentação de slides


Em julho de 2014, todas as famílias do P.A São Francisco, zona rural de Bom Jesus das Selvas, foram despejadas por ordem judicial ilegal. No último dia 15 de agosto, a casa da liderança José Ribamar Silva, 57 anos, foi incendiada e metralhada por sete homens armados.


O Projeto de Assentamento São Francisco, zona rural de Bom Jesus das Selvas, sudoeste do Maranhão, foi criado no ano de 1999 pelo INCRA, com capacidade para atender 106 famílias. Atualmente, vivem 88 famílias distribuídas em 3 mil hectares de terra. Ocorre que em razão da grilagem de terras na região, de forte investimento do agronegócio, da má-fé de servidores do INCRA, da corrupção de vários cartórios e da chegada da Suzano Papel Celulose, mais de 1.500 hectares de terra pública foram apossados ilegalmente por fazendeiros da região, que, através de seguidas decisões judiciais, expulsaram várias famílias camponesas da localidade, para garantir o plantio de 3 mil hectares de eucalipto pela Suzano Papel Celulose.

Mais recentemente, em julho de 2014, mais uma liminar foi concedida pelo juiz de Buriticupu, Ailton Gutemberg, que apesar de ser incompetente para julgar a ação, determinou o desalojamento compulsório de várias famílias, operação esta que resultou na prisão de 4 lavradores.

Como se não bastasse o despejo de famílias assentadas da reforma agrária, no último dia 15.08.2014, sete homens armados com pistolas e escopetas, a mando dos grileiros Anderson Silva Pinto e sua irmã Concita Silva, invadiram a casa da liderança rural José Ribamar da Silva, 57 anos, ocasião esta que incendiaram parte de sua residência e metralharam toda a parte interna da casa, lar de 6 trabalhadores rurais. Por sorte, o lavrador havia saído alguns minutos antes, para visitar sua mãe no Hospital de Bom Jesus das Selvas. Sabedores de seu paredeiro, o bando de jagunços se deslocou até o hospital com intento de matar José Ribamar, contudo, ao perceber a movimentação estranha, conseguiu fugir e se refugiar em local desconhecido. Até a presente data, Ribamar não conseguiu retornar para sua casa.


O sudoeste do Maranhão é uma região castigada por conflitos agrários, trabalho escravo, assassinato de lideranças e impunidade. Apesar da gravidade da situação, o Estado é completamente ausente.Apesar das inúmeras audiências realizadas entre lavradores e a Ouvidoria Agrária Nacional e o INCRA, quase nada foi feito para garantir aos trabalhadores do P.A São Francisco paz e sossego em seus lares. José Ribamar Silva, em conversa telefônica, pensa em ir embora do assentamento. Tem medo que seus filhos e esposa sejam vítimas da violência no campo, crônica neste canto esquecido da nação. 

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Para jornalistas e blogueiros, Antonio Pedrosa venceu o debate da TV Guará


Atual7

Analise foi feita após o debate e nesta terça-feira (19), pelos principais blogs do MaranhãoPor Yuri Almeida 19/08/2014 11h09 - Atualizado em 19/08/2014 11h17

No primeiro debate entre os candidatos ao governo do Maranhão, realizado na noite dessa segunda-feira (18), pela TV Guará, o candidato pelo PSOL, Antonio Pedrosa, saiu disparado como o melhor e mais preparado para enfrentar os problemas do estado. O veredito é dos principais jornalistas e blogueiros que cobrem os bastidores da política local.

Sempre bem educado, longe das grandes estruturas de campanha e de alianças espúrias para chegar e manter a liderança em pesquisas eleitorais, Pedrosa mostrou aos telespectadores – e eleitores – que sabe ficar por cima da velha e batida dicotomia Lobão/Sarney-Dino. Durante a discussão de temas do setor na Educação, Saúde, Agricultura e, principalmente, Segurança Pública, o candidato se manteve seguro e com discurso conciso, durante todo o debate, sendo o único a apresentar suas propostas.


ELEIÇÕES 2014 Para profissionais da imprensa maranhense, Antonio Pedrosa (canto esquerdo) foi o melhor no debate da TV Guará. Foto: Reprodução / TV Guará

Durante certo trecho, em que os candidatos Flávio Dino (PCdoB) e Lobão (PMDB) voltaram a trocar farpas – unica coisa que fizeram durante todo o debate, Antonio Pedrosa os repreendeu: ‘não estou aqui para discutir esse tipo de política’, disse.

Também é do candidato de esquerda a principal frase do debate da TV Guará, na avaliação dos jornalistas e blogueiros do Maranhão. ‘Um governo honesto deve selecionar seus quadros. Não há espaço para qualquer um, muito menos para corrutos’, disparou Pedrosa ao responder a uma afirmação de Dino, que disse que seu governo será ‘plural’ e haverá espaço ‘para todos que abraçarem’ seu ‘projeto’.

A saber, Dino é aliado de velhas raposas da política maranhense, as mesmas de Lobão Filho e que contribuíram diretamente para a permanência dos 50 anos de poder da Oligarquia Sarney no Maranhão, como João Castelo (PSDB), José Reinaldo Tavares (PSB), Sebastião Madeira (PSDB), Cleomar Tema, Raimundo Cutrim (PCdoB), Humberto Coutinho (PSB), Sálvio Dino, e Zé Vieira (PROS), dentre outros, que até o início de janeiro deste ano faziam parte do grupo político que levou o Maranhão para a rabeira em ranking de indicadores sociais.

Povo indígena Ka’apor inicia Operação Marakaja hu Juma’i ha contra madeireiros na TI Alto Turiaçu, Maranhão

No último dia 03 de agosto de 2014 cerca de 50 Ka’apor iniciaram uma operação de autovigilância e autofiscalização intensa que vai perdurar por todo o verão na Terra Indigena Alto Turiaçu. Ações realizadas pelos próprios indígenas que cansaram de esperar pela Funai que há quase quatro meses se ausentou da área, não apresentando nenhuma justificativa; não cumpriu com a determinação judicial de criar Postos de Vigilância e Fiscalização para a proteção do território Indígena. No dia 06 de agosto de 2014 esses indígenas resolveram realizar uma grande missão no interior do território, região do município de Centro do Guilherme onde encontraram vários agressores dentro da terra indígena. Foram cerca de 12 horas andando na mata. Na ocasião queimaram cerca de 12 maquinários (caminhões, tratores, jiricos) e apreenderam armas junto as pessoas que agrediam a reserva. Segundo indígenas, nem Exército, nem IBAMA, nem Policia Ambiental e Federal, quando estiveram no território nos anos de 2012 e 2013, conseguiram ter esse saldo, fazer apreensão desses equipamentos e impedir que os agressores retornassem para o interior do território. Relatam que estão realizando o mapeamento de sua área, limpeza dos picos, que conhecem todos os pontos onde há agressores e que vão continuar realizando missões até os agressores se retirarem de vez do território.

Fonte: Associação KAAPORTARUPI e Conselho de Gestão Ka’apor.

Deslocados da terra indígena Awá reivindicam terra no INCRA

Foto: Ontem, trabalhadores da região de Zé Doca ocuparam o INCRA.


Ontem, dia 20 de agosto, trabalhadores rurais de povoados que se localizavam no interior da terra indígena Awá Guajá ocuparam o INCRA. Eles exigem desapropriação de uma fazenda em Pedro do Rosário e reclamam da morosidade do órgão. Segundo informam, muitas pessoas não conseguiram se cadastrar para terem os benefícios da reforma agrária, por falta de informação. Durante a ocupação pretendem uma nova audiência com INCRA e FUNAI, bem como aguardam a intervenção da justiça federal para mediar o conflito.

domingo, 17 de agosto de 2014

Site da candidatura no ar: www.pedrosa50.com.br



Uma candidatura ficha limpa é o que se apresenta, não apenas aparenta. Não aceitamos contribuições de grandes grupos econômicos e não poluimos a cidade. De igual forma, não andamos acompanhados com políticos enrolados em procedimentos de investigação por má gestão, nem tampouco com aqueles que protagonizaram qualquer tipo de violência contra grupos sociais vulneráveis. Nosso site está no ar, graças à nossa militância. O Psol é assim!

sábado, 16 de agosto de 2014

Reflexão temática: Cultura



CAMPANHA MOVIMENTO PSOL 50/ LUIS ANTONIO PEDROSA GOVERNADOR/ HAROLDO SABOIA SENADOR/ LUCIANA GENRO PRESIDENTE





Nosso Estado precisa rever urgentemente seu modelo de política cultural. Isso implica criar um novo modelo de gestão, de participação social e controle social dessa política pública. No detalhamento do nosso programa, apresentamos para debate uma proposta de política cultural integrada e intersetorializada com a Educação, a Segurança Pública e o Sistema de Único de Saúde. Nós queremos uma política cultural que fortaleça a base comunitária das manifestações artísticas para além do seu calendário visibilizado pelo mercado e pela indústria cultural convencional. Para isso, temos que promover a gestão de associações culturais, fortalecendo os espaços públicos deliberativos de controle social por intermédio do debate regionalizado e participativo visando a criação de equipamentos culturais,da infra-estrutura dos bairros e povoados e a sustentabilidade das cadeias produtivas culturais locais. Um sistema estadual de cultura precisa ser efetivamente criado, permitindo que a sociedade participe do Conselho Estadual de Cultura e a partir dele delibere sobre as diretrizes da política cultural do Estado. Vamos incentivar e valorizar a produção artística a partir de seus sujeitos de direito, valorizando mecanismos que permitam a igualdade de oportunidade e o mérito. Propomos que um novo paradigma de desenvolvimento, radicado na soberania alimentar e na sustentabilidade, tendo como dinâmica da cidadania ativa a agricultura familiar, o cooperativismo e a promoção da cultura, afirmando os atributos da matriz cultural e religiosa indígena e africana como elementos importantes da nossa identidade, para combater o racismo e todas as formas de intolerância. Vamos criar e fortalece o Sistema Estadual de Cultura, o Plano Estadual de Cultura e o Fundo Estadual de Cultura, respeitando e legitimando suas instâncias deliberativas, combatendo o fisiologismo cultural e a cooptação da organizações comunitárias. Vamos fortalecer os espaços comunitários de produção da cultura e as manifestações populares, revitalizando e equipando os bairros para a promoção do turismo, do esporte e do lazer, integrando a juventude a partir de novos projetos pedagógicos fundamentados na educação de tempo integral.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Ninguém pode compreender um prefeito tão ruim: a greve mais longa da história




Continua o movimento grevista dos professores municipais de São Luís. Escolas sucateadas, péssimas condições de trabalho e desvalorização dos salários. Nesse tripé ninguém aprende e o estelionato educacional vai se firmando. A cena dos professores acorrentados no prédio da prefeitura é tão escabrosa quanto a gestão da educação.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Sabatina na TV Guará

Sempre pode piorar no Maranhão

Preso desaparece no Complexo Penitenciário de Pedrinhas

180 Graus

08/08/2014 20:03:10



A secretaria estadual de Justiça e Administração Penitenciária informa que o detento desapareceu de uma cela do Bloco A
O DIA


Maranhã - Depois de ser palco de motins, tentativas de fuga, brigas e do assassinato de pelo menos 14 presos só este ano, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), registrou seu primeiro caso de desaparecimento em 2014.

Em nota divulgada nesta sexta-feira, a secretaria estadual de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informa que Rafael Alberto Libório Gomes, 23 anos, desapareceu de uma cela do Bloco A do presídio nessa quinta-feira. Também conhecido por "Rafa" ou "Filho do Arrupiado”, Gomes é citado em processos que tramitam na Justiça maranhense nos quais diversos réus respondem, conforme sua participação, por homicídio, roubo, furto qualificado, formação de quadrilha ou bando e receptação.
Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São LuisFoto: Agência Brasil




A secretaria disse estar “fazendo diligências internas” para, com o apoio da Polícia Civil e do Serviço de Inteligência Penitenciária, esclarecer o possível desaparecimento. A polícia trabalha com duas hipóteses: Gomes conseguiu fugir ou foi morto e seu corpo, escondido.

Nas redes sociais, alguns amigos de Gomes parecem não ter dúvidas quanto à morte do detento. “Vai deixar saudade mano. Quem está de luto aqui nem chega a respirar! Deus, quando essa guerra vai acabar? Mais um moleque de um milhão morrendo [no crime]”, escreveu um deles esta manhã.

"Só nos resta a certeza de que estará para sempre em nossos corações. Rafael, fica com Deus, espero que esteja nos braços dele", postou outro amigo de Gomes.

Esta é a segunda vez que o desaparecimento de um interno de Pedrinhas vem a público. Em abril de 2013, o detento Ronalton Silva Rabelo também foi declarado desaparecido. O caso nunca foi esclarecido.

Maior estabelecimento prisional do Maranhão, o Complexo de Pedrinhas está superlotado e é palco da disputa entre facções criminosas que brigam pelo controle do tráfico de drogas no estado. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, pelo menos 60 detentos morreram na unidade em 2013.

Foi de dentro do presídio de Pedrinhas que partiram as ordens para que bandidos atacassem delegacias da região metropolitana da capital maranhense e ateassem fogo a ônibus, no início de janeiro deste ano. Em um dos cinco ônibus incendiados estava a menina Ana Clara Santos Souza, de 6 anos, que teve queimaduras em 95% do corpo e morreu dois dias depois.