Sarney é um seguidor de Vitorino Freire. Seu domínio sobre o Maranhão depende da influência que dispõe junto ao Planalto. E sua influência sobre o o planalto tem relativa autonomia das derrotas que sofre no plano local. Digamos que seja uma margem de fôlego que a oligarquia Sarney dispõe. Uma reserva de oxigênio que não se sabe ainda qual o limite.
Essa velha estrutura de pode está assim alicerçada:
a) nas relações políticas que constrói com o poder central a todo momento;
b) na influência que tem sobre o PMDB a nível nacional;
c) na influência que tem sobre políticos e autoridades satélites na Administração Pública (Ministérios, órgãos e instituições) e no Poder Judiciário (Tribunais).
d) no poder econômico e midiático instalado.
Os opositores de Sarney, para derrotá-lo efetivamente, precisam desconstruir essa fortaleza nos fundamentos acima expostos.
Como não há sinais de enfraquecimento das relações entre Sarney e o Poder Central, muito pelo contrário;Como Sarney consegue agregar unidade ao PMDB, projetando-o com mais força na pressão sobre o Executivo;Como a influência enraizada não conhece ainda restrições visíveis, ninguém se admire se Sarney vencer a disputa pelo Senado.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Pesquisadores querem proteção especial ao ipê
Deu no http://noticias.ambientebrasil.com.br/noticia/?id=42928:
"O ipê é o novo mogno". E, se não for protegido como a famosa árvore de madeira vermelha, tende a ter um fim trágico. O alerta aparece em artigo na revista científica "Biological Conservation". Madeira nobre, o ipê (tanto sua versão amarela quanto a roxa) é considerado raro em nossas florestas tropicais e não cresce bem com luz - ou seja, após a abertura de clareiras na mata.
Marco Lentini, um dos autores do texto e diretor-executivo adjunto do IFT (Instituto Floresta Tropical), diz que a densidade do ipê varia de somente uma árvore para cada 10 hectares até uma árvore para cada 3 hectares. Além disso, sua exploração tem sido muito grande nos últimos tempos graças a seu alto valor comercial.
Os pesquisadores estimam, baseados em dados oficiais do governo, que só em 2004 cerca de 1,1 milhão de m3 de ipê foram explorados para gerar 167 mil m3 de madeira exportada.
"Essas estimativas são comparáveis aos volumes de mogno extraídos da Amazônia brasileira durante a corrida pelo mogno no final da década de 1980 e começo dos anos 1990", ressalta o artigo, cujo autor principal é Mark Schulze, da Escola de Recursos Florestais e Conservação da Universidade da Flórida (EUA).
Outro problema é a baixa regeneração da árvore. De acordo com o professor de reprodução e genética florestal da USP (Universidade de São Paulo) Paulo Kageyama, que não assina o artigo, espécies raras como ipê e mogno "só se regeram sob clareiras pequenas", menores do que 1.000 m2.
A exploração do mogno começou a ficar mais intensa na década de 1970, e teve ápice nas duas décadas seguintes. Houve diversas invasões de terras indígenas para exploração dessa espécie e muitos conflitos foram registrados.
Após campanhas de proteção do mogno, como a feita pelo Greenpeace, em 1996 o governo federal decretou a primeira moratória para novos projetos de exploração da espécie.
E, em 2003, passou a vigorar a inclusão do mogno no anexo 2 da Cites (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas), que exige uma exploração legal e comprovadamente sustentável. São responsabilizados os países produtores e os consumidores pelo controle compartilhado do comércio, o que contribui para reduzir o contrabando - na prática, houve a proibição do comércio do mogno no país.
Na opinião de Lentini, a primeira medida é, sem dúvida, incluir o ipê no anexo 2 da Cites. De acordo com o artigo, a exploração insustentável dessa madeira só abrandou quando esforços sistemáticos para restringir o corte, transporte e comércio foram implementados em nível nacional e internacional. "Esses esforços chegaram tarde demais para a maioria das populações de mogno. Vamos repetir a história com o ipê?", indagam os autores.
Adalberto Veríssimo, pesquisador do Imazon, concorda que o ipê deve ser protegido, adotando-se o princípio da precaução. Segundo ele, essa madeira é excepcional - durável, estável, aguenta bem a chuva -, mas seu repovoamento na floresta é muito difícil.
Desmatamento - Em 2004, o ipê representou 8,8% do valor total exportado de madeira da Amazônia - sozinha rendeu US$ 82,8 milhões. Dados da ITTO (Organização Internacional de Madeira Tropical, na sigla em inglês) de julho de 2008 confirmam o alto valor do ipê: o preço dessa madeira serrada era de US$ 739 por m3, enquanto o jatobá ficava em US$ 568 por m3 e o eucalipto, em US$ 217 por m3.
Mas, para chegar ao ipê, novas áreas têm sido abertas, ampliando o arco de desmatamento da floresta amazônica. "Fica viável construir uma estrada numa área antes remota para tirar a madeira de alto valor", afirma Lentini.
Segundo ele, em 2004 mais de 600 mil hectares de florestas foram explorados na Amazônia apenas para extrair a quantidade de ipê exportada nesse único ano. (Fonte: Afra Balazina/ Folha Onlne)
"O ipê é o novo mogno". E, se não for protegido como a famosa árvore de madeira vermelha, tende a ter um fim trágico. O alerta aparece em artigo na revista científica "Biological Conservation". Madeira nobre, o ipê (tanto sua versão amarela quanto a roxa) é considerado raro em nossas florestas tropicais e não cresce bem com luz - ou seja, após a abertura de clareiras na mata.
Marco Lentini, um dos autores do texto e diretor-executivo adjunto do IFT (Instituto Floresta Tropical), diz que a densidade do ipê varia de somente uma árvore para cada 10 hectares até uma árvore para cada 3 hectares. Além disso, sua exploração tem sido muito grande nos últimos tempos graças a seu alto valor comercial.
Os pesquisadores estimam, baseados em dados oficiais do governo, que só em 2004 cerca de 1,1 milhão de m3 de ipê foram explorados para gerar 167 mil m3 de madeira exportada.
"Essas estimativas são comparáveis aos volumes de mogno extraídos da Amazônia brasileira durante a corrida pelo mogno no final da década de 1980 e começo dos anos 1990", ressalta o artigo, cujo autor principal é Mark Schulze, da Escola de Recursos Florestais e Conservação da Universidade da Flórida (EUA).
Outro problema é a baixa regeneração da árvore. De acordo com o professor de reprodução e genética florestal da USP (Universidade de São Paulo) Paulo Kageyama, que não assina o artigo, espécies raras como ipê e mogno "só se regeram sob clareiras pequenas", menores do que 1.000 m2.
A exploração do mogno começou a ficar mais intensa na década de 1970, e teve ápice nas duas décadas seguintes. Houve diversas invasões de terras indígenas para exploração dessa espécie e muitos conflitos foram registrados.
Após campanhas de proteção do mogno, como a feita pelo Greenpeace, em 1996 o governo federal decretou a primeira moratória para novos projetos de exploração da espécie.
E, em 2003, passou a vigorar a inclusão do mogno no anexo 2 da Cites (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas), que exige uma exploração legal e comprovadamente sustentável. São responsabilizados os países produtores e os consumidores pelo controle compartilhado do comércio, o que contribui para reduzir o contrabando - na prática, houve a proibição do comércio do mogno no país.
Na opinião de Lentini, a primeira medida é, sem dúvida, incluir o ipê no anexo 2 da Cites. De acordo com o artigo, a exploração insustentável dessa madeira só abrandou quando esforços sistemáticos para restringir o corte, transporte e comércio foram implementados em nível nacional e internacional. "Esses esforços chegaram tarde demais para a maioria das populações de mogno. Vamos repetir a história com o ipê?", indagam os autores.
Adalberto Veríssimo, pesquisador do Imazon, concorda que o ipê deve ser protegido, adotando-se o princípio da precaução. Segundo ele, essa madeira é excepcional - durável, estável, aguenta bem a chuva -, mas seu repovoamento na floresta é muito difícil.
Desmatamento - Em 2004, o ipê representou 8,8% do valor total exportado de madeira da Amazônia - sozinha rendeu US$ 82,8 milhões. Dados da ITTO (Organização Internacional de Madeira Tropical, na sigla em inglês) de julho de 2008 confirmam o alto valor do ipê: o preço dessa madeira serrada era de US$ 739 por m3, enquanto o jatobá ficava em US$ 568 por m3 e o eucalipto, em US$ 217 por m3.
Mas, para chegar ao ipê, novas áreas têm sido abertas, ampliando o arco de desmatamento da floresta amazônica. "Fica viável construir uma estrada numa área antes remota para tirar a madeira de alto valor", afirma Lentini.
Segundo ele, em 2004 mais de 600 mil hectares de florestas foram explorados na Amazônia apenas para extrair a quantidade de ipê exportada nesse único ano. (Fonte: Afra Balazina/ Folha Onlne)
sábado, 3 de janeiro de 2009
As Oligarquias no Maranhão - IX
Uma manobra da oposição permitiu a um grupo de desembargadores questionarem a legitimidade da eleição do presidente do Tribunal de Justiça, TRAYAHU MOREIRA, que transmitiu o cargo a EUGÊNIO DE BARROS. Um mandado de seguraça foi concedido, para dar posse ao desembargador NELSON JANSEN no cargo de governador. Apesar disso, EUGÊNIO BARROS manteve-se firme no Palácio dos Leões, com as tropas federais a seu favor.
Após longas e demoradas conversações, firmou-se um acordo, consistente no pedido de licença do governador EUGÊNIO DE BARROS, por 60 dias, e na eleição de seu substituto, CÉSAR ALEXANDRE ABOUD, presidente da Assembléia Legislativa.
Depois de quinze dias de revoltas e paralisação do comércio e da indústria da capital, uma nova realidade se descortinava.
A posse de CÉSAR ABOUD foi comemorada pelo povo, como uma vitória parcial sobre o vitorinismo.
O julgamento do recurso contra a diplomação de EUGÊNIO DE BARROS somente foi ocorrer a 3 de setembro de 1951. O resultado foi no sentido do reconhecimento da validade da diplomação, com todos os ministros acompanhando o voto do relator.
Na Avenida Pedro II, o povo protestou contra a decisão.No dia 4 de setembro, ocorreu grandioso comício, com a participação dos líderes oposicionistas. Em vigília cívica à frente do Palácio, a massa pedia para CÉSAR ABOUD permanecer à frente do Executivo.
No dia 10 de setembro, EUGÊNIO DE BARROS pediu mais 10 dias de licença, fato que foi comemorado pelo povo em agitaçao ascendente.
Com a insistência de EUGÊNIO em reassumir o poder, na noite de 17 de setembro o Largo do Carmo voltou a ser ocupado pela multidão. No dia 18, um ônibus, ocupado por governistas, inadvertidamente, tentou ultrapassar a barreira policial, que dividia o Largo do Carmo da AVenida Pedro II, e foi alvejado pela polícia, acreditando ser mais um ato de violência dos oposicionistas.
Seguiu-se pesado tiroteio, resultando dois mortos e vários feridos. No meio da confusão as tropas federais ocuparam a Avenida Pedro II. A multidão revoltada incendiou o Tribunal Regional Federal.
Em 20 de setembro chegou a notícia de que o advogado provisionado, RAIMUNDO BASTOS, com o apoio de 12 mil homens, estaria marchando em direção à capital, para derrubar o governador. A dispersão desse movimento pela polícia não demorou muito.
Apesar de tudo, o movimento grevista persistia, paralisando toda a vida da capital. Agora, um fenômeno novo se fazia presente: os incêndios criminosos nos bairros de periferia. Já chegava a dois mil o número de desabrigados, quando aqui desembarcou o Ministro da Justiça, NEGRÃO DE LIMA.
Após longas e demoradas conversações, firmou-se um acordo, consistente no pedido de licença do governador EUGÊNIO DE BARROS, por 60 dias, e na eleição de seu substituto, CÉSAR ALEXANDRE ABOUD, presidente da Assembléia Legislativa.
Depois de quinze dias de revoltas e paralisação do comércio e da indústria da capital, uma nova realidade se descortinava.
A posse de CÉSAR ABOUD foi comemorada pelo povo, como uma vitória parcial sobre o vitorinismo.
O julgamento do recurso contra a diplomação de EUGÊNIO DE BARROS somente foi ocorrer a 3 de setembro de 1951. O resultado foi no sentido do reconhecimento da validade da diplomação, com todos os ministros acompanhando o voto do relator.
Na Avenida Pedro II, o povo protestou contra a decisão.No dia 4 de setembro, ocorreu grandioso comício, com a participação dos líderes oposicionistas. Em vigília cívica à frente do Palácio, a massa pedia para CÉSAR ABOUD permanecer à frente do Executivo.
No dia 10 de setembro, EUGÊNIO DE BARROS pediu mais 10 dias de licença, fato que foi comemorado pelo povo em agitaçao ascendente.
Com a insistência de EUGÊNIO em reassumir o poder, na noite de 17 de setembro o Largo do Carmo voltou a ser ocupado pela multidão. No dia 18, um ônibus, ocupado por governistas, inadvertidamente, tentou ultrapassar a barreira policial, que dividia o Largo do Carmo da AVenida Pedro II, e foi alvejado pela polícia, acreditando ser mais um ato de violência dos oposicionistas.
Seguiu-se pesado tiroteio, resultando dois mortos e vários feridos. No meio da confusão as tropas federais ocuparam a Avenida Pedro II. A multidão revoltada incendiou o Tribunal Regional Federal.
Em 20 de setembro chegou a notícia de que o advogado provisionado, RAIMUNDO BASTOS, com o apoio de 12 mil homens, estaria marchando em direção à capital, para derrubar o governador. A dispersão desse movimento pela polícia não demorou muito.
Apesar de tudo, o movimento grevista persistia, paralisando toda a vida da capital. Agora, um fenômeno novo se fazia presente: os incêndios criminosos nos bairros de periferia. Já chegava a dois mil o número de desabrigados, quando aqui desembarcou o Ministro da Justiça, NEGRÃO DE LIMA.
As Oligarquias no Maranhão - VIII
As eleições de 1950 deram início a mais prolongada e intensa crise política da história moderna do Marahão.
Tínhamos, naquele período, conforme o jornalista BENEDITO BUZAR, 254.321 eleitores. Dentre eles, 43.306 eram de zonas eleitorais da capital. Se a oposição era forte na capital, o vitorinismo ganhava no interior.
As estratégia dos dois lados era simples: impugnar urnas de colégios eleitorais onde o adversário era forte. O TRE não conseguiu julgar os recursos com a rapidez que a neurose política instalada queria.
De forma surpreendente, o tribunal anulou cerca de 16 mil votos da capital, possibilitando vantagem de cerca de 6 mil votos para EUGÊNIO DE BARROS.
Para agravar o problema, SATU BELLO morre no dia 16 de janeiro de 1951, antes que a justiça eleitoral definisse o pleito.
Para deputados estaduais e federais, os números revelevam o equilíbrio da disputa: o governo elegeu 20 deputados estaduais e as oposições elegeram 14 parlamentares; o governo elegeu 5 deputados federais e as oposições elegeram 4.
O fato é que o TRE terminou por diplomar EUGÊNIO BARROS, embora com recursos pendentes. Marcada a posse para o dia 31 de janeiro de 1951, as oposições mobilizaram grande concentração popular em 26 de janeiro, no Largo do Carmo.
Istalou-se a crise política. O TSE deferiu o pedido de forças federais para garantir a posse. Quando o povo soube, começaram os comícios e as passeatas. Foram depredadas as residências do desembargador HENRIQUE COSTA FERNANDES e do juiz RUI MORAES, ambos do TRE.
Enquanto a posse ocorria, o povo tirava, pela força, a rádio Timbira do ar, e incendiava o Diário de São Luís. Na rua Afonso Pena, soldados da PM atiraram contra o povo insurreto. Mais tarde, um caminhão da polícia resolve atravessar o Largo do Carmo, mobilizado. Os PMs foram vaiados e atiraram novamente. Agora, além dos feridos, um morto: JOSÉ RIBAMAR PRADO, um jovem operário de 17 anos.
Tínhamos, naquele período, conforme o jornalista BENEDITO BUZAR, 254.321 eleitores. Dentre eles, 43.306 eram de zonas eleitorais da capital. Se a oposição era forte na capital, o vitorinismo ganhava no interior.
As estratégia dos dois lados era simples: impugnar urnas de colégios eleitorais onde o adversário era forte. O TRE não conseguiu julgar os recursos com a rapidez que a neurose política instalada queria.
De forma surpreendente, o tribunal anulou cerca de 16 mil votos da capital, possibilitando vantagem de cerca de 6 mil votos para EUGÊNIO DE BARROS.
Para agravar o problema, SATU BELLO morre no dia 16 de janeiro de 1951, antes que a justiça eleitoral definisse o pleito.
Para deputados estaduais e federais, os números revelevam o equilíbrio da disputa: o governo elegeu 20 deputados estaduais e as oposições elegeram 14 parlamentares; o governo elegeu 5 deputados federais e as oposições elegeram 4.
O fato é que o TRE terminou por diplomar EUGÊNIO BARROS, embora com recursos pendentes. Marcada a posse para o dia 31 de janeiro de 1951, as oposições mobilizaram grande concentração popular em 26 de janeiro, no Largo do Carmo.
Istalou-se a crise política. O TSE deferiu o pedido de forças federais para garantir a posse. Quando o povo soube, começaram os comícios e as passeatas. Foram depredadas as residências do desembargador HENRIQUE COSTA FERNANDES e do juiz RUI MORAES, ambos do TRE.
Enquanto a posse ocorria, o povo tirava, pela força, a rádio Timbira do ar, e incendiava o Diário de São Luís. Na rua Afonso Pena, soldados da PM atiraram contra o povo insurreto. Mais tarde, um caminhão da polícia resolve atravessar o Largo do Carmo, mobilizado. Os PMs foram vaiados e atiraram novamente. Agora, além dos feridos, um morto: JOSÉ RIBAMAR PRADO, um jovem operário de 17 anos.
As Oligarquias no Maranhão - VII
Talvez estejamos retornando a um período de intensas mobilizações políticas que culminam com violência. Um desses episódios convém narrar em separado.
No período das eleições de 150, ADEMAR DE BARROS desembarcou em São Luís,para fazer um comício. Os vitorinistas tentaram de todas as formas boicotar o ato público.
Primeiro, na última hora, comunicaram que o comício não poderia ser realizado na Pça João Lisboa, mas sim na Pça Deodoro.
Depois, desligaram a corrente elétrica do centro da cidade, no momento do discurso do governador.
Terminado o comício, o povo tentou invadir a Pça João Lisboa, para depredar o Jornal governista, Diário de São Luís. A polícia interviu e o operário JOÃO EVANGELISTA DE SOUSA foi morto.
No período das eleições de 150, ADEMAR DE BARROS desembarcou em São Luís,para fazer um comício. Os vitorinistas tentaram de todas as formas boicotar o ato público.
Primeiro, na última hora, comunicaram que o comício não poderia ser realizado na Pça João Lisboa, mas sim na Pça Deodoro.
Depois, desligaram a corrente elétrica do centro da cidade, no momento do discurso do governador.
Terminado o comício, o povo tentou invadir a Pça João Lisboa, para depredar o Jornal governista, Diário de São Luís. A polícia interviu e o operário JOÃO EVANGELISTA DE SOUSA foi morto.
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