quinta-feira, 28 de abril de 2022

SOBRE O TAMBOR DE CRIOULA NA FEIRA DA PRAIA GRANDE

Estranha polêmica envolvendo o tambor de crioula na Feira da Praia Grande.
Cidade turística, patrimônio cultural material e imaterial envolvidos, coisas que deveriam caminhar juntas, porque se fortalecem, fortalecendo a economia viva das feiras.
As questões de segurança envolvendo o patrimônio arquitetônico deve ser encontradas a partir da escuta dos segmentos envolvidos, não podendo ser um decisão administrativa unilateral. A prefeitura, é claro, não pode se postar como mera expectadora e cumpridora passiva de alegadas exigências de segurança para simplesmente impedir ou deixar impedir uma manifestação cultural que já é tradição no local.
Racismo estrutural é exatamente isso, interações que produzem resultados racializados entre instituições contra pessoa não-brancas.
Esse disfarce ou dissimulação do racismo, por certas razões institucionais, revelam o típico racismo institucional brasileiro, onde o bom senso não se impõe, considerando que a cultura popular é fator de atração turística, gerador de emprego, renda, tributos e as razões de segurança invocadas não poderiam se aplicar desconsiderando as manifestações culturais típicas no local.
É triste constatar que ainda haja polêmica sobre essas coisas numa cidade/estado, que - por ser rascista - nunca está preparado para acolher e promover a cultura do seu povo, sempre em postura peculiar de resistência à convivência democrática entre grupos sociais culturais.
Serginaldo Klayton, Fátima Diniz Ferreira e outras 19 pessoas
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