quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Balanço nacional das eleições 2020

Nas eleições de 2020, a esquerda perdeu espaços em estados decisivos da política nacional, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que reúnem cerca de 59 milhões de eleitores, em um universo em torno de 147 milhões, consoante dados da eleição 2016. 

Os números oferecidos pelas eleições do dia 15 sugere a emergência da direita tradicional se desapartando da extrema-direita (a que se aliara em 2018, conduzindo-a ao poder).

Em compensação, o bolsonarismo-raiz perdeu, política e eleitoralmente, para o chamado “centrão”, conjunto de siglas e de projetos que caminham da direita clássica a uma centro-direita que admite o debate democrático (o centrão não é extrema-direita).

Junto com o bolsonarismo houve também uma fragilização do neopentecostalismo. Dos 61 candidatos apoiados por Bolsonaro apenas 15 se elegeram. Dentro dessa conta estão os 16 candidatos a prefeito apoiados por ele, onde apenas 5 foram eleitos

O números para os partidos de esquerda ficaram assim: o PT: caiu de 254 para 179 prefeituras (-75). O PSB: caiu de 403 para 250 (-153). O PDT: caiu de 331 para 311 (-20). O PCdoB: caiu de 80 para 46 (-34). O PSOL: subiu de 2 para 4 (+2). A Rede: subiu de 4 para 5 (+1).







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