É sempre carregada de expectativas negativas cada indicação de Bolsonaro para o futuro governo. Até agora o presidente eleito indicou o Advogado Geral da União (André Luiz de Almeida Mendonça); a Ministra da Agricultura (Tereza Cristina), Banco Central (Roberto Campos Neto); Onix Lorenzoni (Casa Civil); Ciência e Tecnologia (Marcos Pontes); Controladoria Geral da União (Wagner Rosário); Defesa (Fernando Azevedo e Silva); Economia (Paulo Guedes); Gabinete de Segurança Institucional (Augusto Heleno); Justiça e Segurança (Sérgio Moro); Relações Exteriores (Ernesto Araújo); Saúde (Luiz Henrique Mandetta); Secretaria Geral da Presidência (Gustavo Bebbiano).
Cada um deles tem uma biografia permeada de militarismos, conservadorismso ou fundamentalismos (ou os três juntos), outros ostentam denúncias por improbidade, corrupção, caixa 2, deslizes éticos e por aí vai.
Coincidentemente, os dois mais estranhos e polêmicos foram indicados pelo filósofo reacionário e tresloucado, Olavo de Carvalho: o ministro da Educação e o Ministro das Relações Exteriores. Um já atacou o STF e acredita na ideologia de gênero; o outro é adepto de teoria estranhas e nega o óbvio.
Ernesto Araújo já se posicionou publicamente contra a existência do aquecimento do planeta (para ele o "climatismo" tem o objetivo de favorecer o crescimento da China); considera Donald Trump o salvador do Ocidente; acredita numa suposta teoria do "globalismo", uma criação do "marxismo cultural".
Quem mais poderá vir para nos assustar?
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