Simplesmente 14 das 35 legendas do país não passaram pela chamada cláusula de barreira. Não alcançaram esses os critérios da cláusula de barreira as seguintes siglas: PCdoB, Patriota, PHS, PRP, PMN, PTC, Rede, PPL, DC, PRTB, PMB, PCB, PSTU e PCO.
Para se ter uma ideia da dificuldade que esses partidos enfrentaram, o PCdoB obteve 1,35% dos votos válidos nacionais e elegeu nove deputados federais, mas em apenas sete estados (a lei exige em nove). A Rede elegeu apenas a líder indígena e advogada Joênia Wapichana (RR) e somou apenas 0,83% da votação válida para a Câmara. O PRTB elegeu três deputados federais e teve apenas 0,7% dos votos válidos em todo o país.
A lei, aprovada no período de Eduardo Cunha, restringe benefícios (acesso ao recursos do fundo partidário, propaganda de rádio e tv, além do direito ao funcionamento legislativo) a partidos que obtiverem pelo menos 1,5% dos votos válidos nacionais ou a eleição de no mínimo nove deputados federais em pelo menos 9 das 27 unidades da federação.
Alguns desses partidos ainda aguardam recursos de candidatos barrados pela justiça eleitoral, mas dificilmente o quadro se alterará significativamente.
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