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O cantor e compositor Jeremias Pereira da Silva, o Gerô, completaria 50 anos de vida nesta quinta-feira (6). Mas ele foi vítima de um crime hediondo: foi espancado até a morte por policiais militares na tarde do dia 22 de março de 2007.
Este blog aproveita o ensejo para prestar singela homenagem a Gerô, este extraordinário personagem da cultura maranhense, saudosa figura que se foi cedo demais.
Gerô, que cantava e fazia músicas, foi trucidado por policiais militares numa fatídica tarde de março de 2007
Filho de Pedro Correia da Silva e de Maria do Carmo Pereira da Silva, Gerô nasceu no município de Monção no dia 6 de janeiro de 1961.
Cordelista, fã de João do Vale, Gerô foi parceiro de Joãozinho Ribeiro, de Escrete, de Josias Sobrinho, de Ribão da Flor, o Ribão de Olodum, hoje Ribão da Favela. Com seu inseparável chapéu de couro, Gerô gravou quatro CDs e diversos jingles de campanhas políticas e eleitorais.
Por uma daquelas armadilhas cruéis do destino, ele se envolveu em uma confusão com seguranças da Assembléia Legislativa do Estado, que na época funcionava na Rua do Egito. Resultado: acusado de ter praticado um suposto assalto contra uma mulher, na cabeceira da Ponte do São Francisco, acabou sendo massacrado pela polícia. (Blog do Manoel Santos Neto)
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