A entidade não governamental, Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos (CDVDH) de Açailândia denunciou abitrariedade praticada por policiais militares naquele município
Segundo o Secretário Executivo da entidade, Antônio Filho, no dia 22 de julho, por volta das 15h00, dois policiais, na companhia de um representante de uma empresa de construção civil, arrancou de dentro da sede da entidade, um dos 49 trabalhadores que tinham vindo ao CDVDH fazer denúncia por violação de direitos trabalhistas.
Em um ônibus, chegaram na sede da Ong, e quando estavam sendo ouvidos pela equipe da entidade, dois policiais foram até o auditório e, de forma truculenta e autoritária, arrancaram o trabalhador Roberto Carlos, levaram-no até a viatura e o jogaram dentro do camburão.
Segundo os outros trabalhadores, Carlos teria uma postura de cobrar seus direitos e por isso estaria sendo perseguido pela empresa que, por outras várias vezes, já levou policias militares para dentro do canteiro de obras. Em uma dessas situações, os policias revistaram o aparelho celular de todos os trabalhadores e apagaram fotos e imagens de irregularidades no canteiro de obras.
A situação acima só não terminou de forma mais constrangedora e trágica porque houve a intervenção rápida da equipe do CDVDH, que conseguiu convencer os policias de que a atitude deles de levar detido o trabalhador, sem nenhuma acusação, poderia agravar a situação.
Diante desta atitude desrespeitosa ao trabalhador e ao CDVDH/CB, a entidade está exigindo uma explicação por parte do Comando da Policia Militar do Maranhão, para essa ação invasiva nas dependências do CDVDH/CB, para uma intervenção que extrapola a competência da polícia militar.
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