A mídia no Brasil continua reproduzindo a versão oficial norte-americana, sobre o extermínio de Bin Ladem. Hoje, no Bom Dia Brasil, com direito à propaganda dos fuzileiros navais, que realizaram a operação, dentro do Paquistão.
Como se estivessem numa final de copa do mundo, grupos de jovens norte-americanso, imbecilizados, foram às ruas, comemorar a morte de Bin Ladem, resultado de uma operação militar ultra-secreta, que nenhuma mente sensata entendeu até agora.
Osama usava como esconderijo, há mais de um ano, uma mansão, ao lado da principal base militar Paquistanesa. A mídia faz de conta que o Paquistão deveria ser um fiel aliado dos EUA e insinua que houve traição. No Paquistão, e nos mais diversos países islâmicos, as manifestações pró-Bin Ladem estão ocorrendo.
Os EUA, que criaram Bin Ladem (asssim como Sadan Houssein), como aliado, durante a resistência contra a ocupação soviética, não fazem qualquer juízo crítico acerca da sua geopolítica no oriente médio ou mesmo acerca das verdadeiras causas do terrorismo com que se debatem.
Obama, às vésperas de uma eleição difícil, deu o cheque-mate nos adversários internos, mas dorme com um olho aberto. Ao dizer que o mundo estará mais seguro sem Bin Ladem sorriu amarelo. Todos nós sabemos que não.
Enquanto isso, há os que se contentam com as imagens viris de fuzileiros norte-americanos em treinamento - os invencíveis homens que nos salvarão do terrorismo islâmico!
Osama, não resta dúvidas, poderia ter sido capturado vivo. Com os recursos do império, não seria difícil cercar a mansão e forçar a rendição, sem derramamento de sangue. Ao que parece, para a política americana, foi necessário executar e desaparecer com o corpo.
Segundo a versão oficial, sepultar o corpo no mar seria necessário, visto que nenhum país permitiria enterrar Bin Laden em seu território, o que atrairia a peregrinação dos adeptos do terrorista. Mas...
será que o sumiço do corpo não seria interessante para destruir as provas de uma execução sumária?
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