Edvaldo Holanda pai não faz questão de esconder seus vínculos políticos com o grupo Sarney. Ele não desmente os blogs do sistema, que afirmam diariamente que ele possui ligações com o Senador João Alberto (PMDB), secretário de Assuntos Especiais do Governo Roseana Sarney(PMDB), e com o deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD), um dos líderes do governo na Assembléia Legislativa.
Tão longo anunciado o resultado do primeiro turno, os noticiosos governistas anunciaram que Holandão conseguiu negociar a neutralidade de figuras exponenciais, como Ricardo Murad (PMDB), um dos líderes do grupo Sarney, e do presidente do PMDB local, deputado Roberto Costa, afilhado de João Alberto.
Seria até possível que tais notícias fizessem parte de uma estratégia do grupo Sarney para carimbar o aliado de Flávio Dino (PCdoB), principal adversário da família em 2014, mas a trajetória instável da família Holanda somente alimenta dúvidas no espírito mais atento.
Mesmo para o eleitor mais ingênuo, que quer a todo custo se livrar da péssima administração de Castelo, alguns signos ainda precisam ser decifrados, enquanto tapa o nariz para votar em Holandinha.
Para alguém que já pulou de vários barcos à deriva, o candidato do PTC exibe muitas credenciais para fundadas suspeitas de traição, Castelo que o diga. Basta imaginar os fundamentos para os sucessivos rompimentos com os grupos políticos que o acolheram para que se obtenha uma projeção para o futuro sombria. É definitivamente um aposta no escuro.
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