Chegaram as chuvas e a cidade é a mesma. Para começo de conversa, a falta de energia elétrica e as oscilações sistemáticas. Muitos de nós passamos a noite nos enraivando assim. De manhã não há meio de tomar o banho aquecido.
Depois, grogues de sono, vamos trabalhar. A cidade travou. O trânsito parou. Todos os sinais estão desligados. A confusão é grande e os engarrafamentos prolongam-se nas principais avenidas.
Os problemas dos mais pobres, no entanto, são bem mais graves.
Muita gente esperou em vão iniciativas do poder público para previnir os alagamentos e os deslizamentos. Nas encostas e nos morros elameados, onde luz e água potável é luxo, o perigo ronda.
Centenas de milhares de famílias aguardam o pior, num ano onde a previsão de chuvas é preocupante. A pergunta é: O Maranhão se preparou para essa realidade tão previsível?
Sexta-feira passada a Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA, juntamente com o Gabinete da Vereadora Rose Sales (PCdoB), promveram uma audiência pública, para tentar remediar o pior, em algumas áreas, mas tudo é muito difícil.
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