quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Antes que esqueça



No Maranhão, nós esperamos que haja um alternativa aos partidos da ordem, em 2014. Essa alternativa será tanto melhor quanto represente a união de forças legitimadas por práticas políticas profundamente comprometidas com as lutas sociais do Estado e a renovação. Acredito que esse campo está muito bem representado pelo Psol, pelo PSTU e pelo PCB.  Não são grandes partidos, como se vê, mas constituem o embrião de qualquer coisa que se projetará desafiando o modelo de desenvolvimento excludente, imposto sobre nós maranhenses. Esse é o campo político capaz de falar com legitimidade sobre ética política, reforma política, direitos humanos, reforma agrária, luta indígena e quilombola. O resto é simulacro, tentativa fracassada ou engodo.
 O Psol, partido ao qual estou filiado, não tem ainda candidato a nenhum dos cargos que serão disputados em 2014. A escolha dependerá da decisão de seus filiados e da discussão que se travará no âmbito de um campo político  maior, composto pelos partidos a que me refiro,  num processo que implica dinâmica própria e respeito a cada uma de suas instâncias. Dentro de seus quadros, existem vários militantes, com perfis importantes para qualquer disputa eleitoral. Cada um deles está inserido em grupos ou tendências, cada qual com uma visão peculiar dos processos políticos que acontecem no Maranhão, no Brasil e no Mundo. É construção própria e peculiar dos partidos de esquerda, fundamentados na discussão teórica acerca da necessidade do socialismo. Recentemente postagens equivocadas em outros blogs dão a entender que o processo de escolha beira à definição, a partir dos interesses de um único grupo, do partido, desprezando o debate e o diálogo interno, bem como a construção de um campo político suprapartidário, composto certamente por PSTU e PCB. Isso não é verdade, embora parece que o assunto já preocupa muita gente, interessada em manter manietada a alternativa à tragicomédia plebiscitária de 2014.

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