Pela segunda semana consecutiva, a votação da concessão de uma “Salva de
Prata” às Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) paralisou parte dos
trabalhos na Câmara Municipal. No início da tarde de hoje houve acordo entre as
bancadas governistas e do PSDB para a aprovação da proposta, de autoria do
Coronel Telhada (PSDB), ex-comandante da Rota. A votação seria simbólica, mas,
de última hora, o vereador Toninho Vespoli (PSOL) resolveu pedir votação
nominal.
O gesto do vereador do PSOL irritou os petistas e outros governistas que esperavam ver a proposta passar sem o registro dos nomes dos parlamentares. Vespoli chegou a ser cercado por vereadores veteranos como Dalton Silvano (PV) e Roberto Tripoli (PV), que pediam para ele votar contrário, mas retirar o pedido de votação nominal.
Os líderes diziam a Vespoli que ele nunca mais aprovaria projeto algum na Câmara. “Eu nunca fui com sua cara mesmo, desde o início”, disparou Silvano. “Não faça isso, você nunca mais vai conseguir aprovar nada aqui”, disse Gilson Barreto (PSDB). “Retira lá (o pedido de votação nominal) e vota contra, vai Toninho”, emendou Tripoli.
Até o presidente José Américo (PT) reforçou o pedido. “Não retiro”, respondeu Vespoli.
Após o encaminhamento nominal, por volta das 19h30, a homenagem ficou pendente de votação ao ter apenas 21 votos favoráveis e 11 contrários. Para ser aprovada, a concessão da “Salva de Prata” necessitava de 37 votos favoráveis dos 55 vereadores.
Logo após o fracasso na votação da homenagem, o PSDB passou a obstruir outras propostas do Executivo que estavam na pauta, como a concessão de 14 terminais de ônibus para a iniciativa privada e a isenção de impostos para proprietários de imóveis do Minha Casa Minha Vida. Telhada promete obstruir qualquer outra homenagem na Casa a partir de agora.
Não foi a única honraria à PM que gerou polêmica hoje no plenário da Câmara Municipal. Mais cedo, por volta das 15 horas, a Comissão de Constituição e Justiça aprovou a legalidade da “Medalha Anchieta” ao ex-tenente do Batalhão de Choque Dimas Mecca, um policiais denunciados pelo Ministério Público Estadual por participação na Operação Castelinho, ação da PM que resultou na morte de 12 suspeitos de integrarem o PCC em 2002, em Sorocaba, no interior paulista.
A ‘bancada da bala’, formada pelos vereadores Coronel Telhada (PSDB), Coronel Camilo (PSD) e Conte Lopes, exigia a aprovação definitiva das honrarias no plenário. “A Operação Castelinho não foi um caso de corrupção, um escândalo. Foi um tiroteio que acabou na morte de suspeitos de crime”, argumentou Lopes, ex-comandante da Rota. “Não podemos aqui ficar impedindo as homenagens”, emendou Camilo.
A votação das homenagens também gerou crise na bancada do PT, a maior da Casa com 11 vereadores. Antes do início da sessão, a vereadora Juliana Cardoso (PT) defendia a obstrução da bancada ao pedido de “Salva de Prata” à Rota. Mas os outros vereadores acertaram que a bancada registraria voto contrário, mas não iria ao plenário debater contra a proposta. Isso porque o líder de governo Arselino Tatto (PT) quer acelerar a votação dos projetos do Executivo.
Ricardo Young (PPS) foi contrário à votação da homenagem ao tenente Dimas Mecca, um dos comandantes da Operação Castelinho, ação da PM considerada uma emboscada para matar suspeitos de integrar o PCC. Para o MP, foi uma “farsa macabra” armada pela PM. Nenhum outro vereador, porém, foi ao plenário se posicionar contra a proposta. “É um absurdo a Casa aprovar homenagem para quem foi investigado por cometer graves delitos”, argumentou Young.
O gesto do vereador do PSOL irritou os petistas e outros governistas que esperavam ver a proposta passar sem o registro dos nomes dos parlamentares. Vespoli chegou a ser cercado por vereadores veteranos como Dalton Silvano (PV) e Roberto Tripoli (PV), que pediam para ele votar contrário, mas retirar o pedido de votação nominal.
Os líderes diziam a Vespoli que ele nunca mais aprovaria projeto algum na Câmara. “Eu nunca fui com sua cara mesmo, desde o início”, disparou Silvano. “Não faça isso, você nunca mais vai conseguir aprovar nada aqui”, disse Gilson Barreto (PSDB). “Retira lá (o pedido de votação nominal) e vota contra, vai Toninho”, emendou Tripoli.
Até o presidente José Américo (PT) reforçou o pedido. “Não retiro”, respondeu Vespoli.
Após o encaminhamento nominal, por volta das 19h30, a homenagem ficou pendente de votação ao ter apenas 21 votos favoráveis e 11 contrários. Para ser aprovada, a concessão da “Salva de Prata” necessitava de 37 votos favoráveis dos 55 vereadores.
Logo após o fracasso na votação da homenagem, o PSDB passou a obstruir outras propostas do Executivo que estavam na pauta, como a concessão de 14 terminais de ônibus para a iniciativa privada e a isenção de impostos para proprietários de imóveis do Minha Casa Minha Vida. Telhada promete obstruir qualquer outra homenagem na Casa a partir de agora.
Não foi a única honraria à PM que gerou polêmica hoje no plenário da Câmara Municipal. Mais cedo, por volta das 15 horas, a Comissão de Constituição e Justiça aprovou a legalidade da “Medalha Anchieta” ao ex-tenente do Batalhão de Choque Dimas Mecca, um policiais denunciados pelo Ministério Público Estadual por participação na Operação Castelinho, ação da PM que resultou na morte de 12 suspeitos de integrarem o PCC em 2002, em Sorocaba, no interior paulista.
A ‘bancada da bala’, formada pelos vereadores Coronel Telhada (PSDB), Coronel Camilo (PSD) e Conte Lopes, exigia a aprovação definitiva das honrarias no plenário. “A Operação Castelinho não foi um caso de corrupção, um escândalo. Foi um tiroteio que acabou na morte de suspeitos de crime”, argumentou Lopes, ex-comandante da Rota. “Não podemos aqui ficar impedindo as homenagens”, emendou Camilo.
A votação das homenagens também gerou crise na bancada do PT, a maior da Casa com 11 vereadores. Antes do início da sessão, a vereadora Juliana Cardoso (PT) defendia a obstrução da bancada ao pedido de “Salva de Prata” à Rota. Mas os outros vereadores acertaram que a bancada registraria voto contrário, mas não iria ao plenário debater contra a proposta. Isso porque o líder de governo Arselino Tatto (PT) quer acelerar a votação dos projetos do Executivo.
Ricardo Young (PPS) foi contrário à votação da homenagem ao tenente Dimas Mecca, um dos comandantes da Operação Castelinho, ação da PM considerada uma emboscada para matar suspeitos de integrar o PCC. Para o MP, foi uma “farsa macabra” armada pela PM. Nenhum outro vereador, porém, foi ao plenário se posicionar contra a proposta. “É um absurdo a Casa aprovar homenagem para quem foi investigado por cometer graves delitos”, argumentou Young.
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