Os seis acusados pelo assassinato dos lavradores Antônio Gregório da Conceição, 33, e Raimundo Aquino Filho, 17, serão julgados nos dias 06, 09 e 11 de dezembro, em sessões diferentes do tribunal do júri em São Luís, presidido pelo Juiz, Osmar Gomes dos Santos (1ª Vara).
As vítimas trabalhavam na fazenda Comboio, em Bacabal, no Maranhão, mas disputavam uma posse de terra no interior do imóvel, com a fazendeira e proprietária, Iolanda Borges da Silva, 42. Os trabalhadores moravam havia 30 anos na fazenda Comboio, quando o antigo proprietário, esposo de Iolanda, destinou a eles cerca de 50 hectares, antes de morrer, como acordo para indenizar as posses.
Iolanda não teria cumprido o acordo e tinha a intenção de vender as terras, com a orientação do namorado, o advogado, Robério Brígido.Pedro Mota, então, ajuizou uma ação de usucapião contra Iolanda Borges, que, por sua vez, propôs ações possessórias, todas distribuídas para o então Juiz Raimundo Sampaio.
Uma comunidade inteira de trabalhadores rurais, vizinha ao imóvel, se envolveu, ocupando o imóvel, quando Iolanda tentou expulsar o posseiro antigo e líder comunitário, Pedro Mota, sem nenhum direito.
O juiz expediu mandados de manutenção de posse e a fazendeira solicitou o apoio de jagunços, que, segundo o inquérito, foram cedidos pelo então prefeito de Bacabal, José Vieira.
Vieira também emprestou uma lancha. A secretaria de segurança pública enviou um helicóptero, para a logística do despejo, uma verdadeira operação de guerra.
Logo depois do despejo, Robério entrou em cena, juntamente com os capangas. Atacaram o povoado na madrugada, mas não encontraram Pedro Mota. Seqüestraram, espancaram e assassinaram Antônio Gregório da Conceição e o menor Raimundo Filho de Aquino, de 17 anos. Os dois foram executados de joelhos, na estrada que leva a Bom Lugar.
Tudo isso consta no inquérito policial.
O crime foi denunciado amplamente. A polícia conseguiu desvendar o crime e Iolanda, Robério, juntamente com os jagunços Alberto C. dos Santos, Reginaldo Mendes, Raimundo P. dos Santos, Antonio da Conceição e Moacir Figueiredo tiveram suas prisões decretadas. Robério esteve foragido, mas também foi preso. Mais tarde, o TJ mandou soltar Robério e Iolanda.
O crime foi denunciado amplamente. A polícia conseguiu desvendar o crime e Iolanda, Robério, juntamente com os jagunços Alberto C. dos Santos, Reginaldo Mendes, Raimundo P. dos Santos, Antonio da Conceição e Moacir Figueiredo tiveram suas prisões decretadas. Robério esteve foragido, mas também foi preso. Mais tarde, o TJ mandou soltar Robério e Iolanda.
O crime ocorreu no dia 8 de julho de 2003, às margens da estrada que dá acesso a Bom Lugar.
Pela violência com que ocorreu e pelo simbolismo que encerra, esperamos que justiça seja feita neste caso.
Pela violência com que ocorreu e pelo simbolismo que encerra, esperamos que justiça seja feita neste caso.
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