Dia 11, o grupo político do vice-governador, Whashington Luís, venceu as eleições internas do PT no Maranhão. Monteiro, candidato apoiado por ele, obteve 50,3% dos votos, para presidente do Diretório Estadual do Partido dos Trabalhadores. Serão mais quatro anos de mandato, sob a direção da corrente que defende a aliança com o PMDB de José Sarney.
O resultado ainda não oficial, mas a apuração paralela confirma que Monteiro elegeu-se com 6.098 votos (equivalentes a 50,30% do total). A soma dos votos de seus 05 adversários, somados, atingiram apenas 6.026 (49,70%).
Como não poderia deixar de ser, os derrotados apresentarão seus recursos, mas é improvável que o Diretório Nacional, com grande maioria da mesma corrente de Whashington - a CNB-, mude o resultado das eleições no Estado.
As chapas derrotadas alegam agora um problema envolvendo quitações coletivas, que teriam sido realizadas pelo grupo de Whashington, em vários municípios. A CNB alega que o Diretório Nacional já avalizou tais filiações.
De qualquer maneira, o resultado seria digno de uma reflexão mais apurada da parte dos dissidentes da coalizão PT-PMDB no Estado. A própria montagem das chapas em disputa atesta que o partido, na sua grande maioria, avaliza a atual subordinação ao PMDB, quando menos, a nível nacional.
A divergência local, herdeira da posição pró-Dino, sequer representa uma ruptura com a postura liberal-desenvolvimentista levada adiante pelo governo Dilma. Dessa forma, o quadro, ao contrário o que propala jornal O Estadão, não facilita um eventual apoio do PT Nacional à candidatura de Flávio Dino. A menos que o Diretório Nacional queira fazer agora uma nova intervenção, só que às avessas.
Votação de cada um dos candidatos
1º – Monteiro: 6.098 votos;
2º – Henrique: 2.695 votos
3º – Augusto Lobato: 1.973 votos
4º – Rodrigo Comerciário: 649 votos
5º – Mundico Teixeira: 516 votos
6º – Eri Castro: 193 votos
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