Os prejuízos são enormes. Não me refiro apenas aos prejuízos de ordem política, com desgaste cotidiano do governo Roseana, ma mídia nacional.
A sensação de insegurança voltou, o povo está trancado dentro de casa, agora, esperando o pior.
A notícia da morte da criança de seis anos contribuiu mais ainda para desgastar a imagem das autoridades do sistema de segurança. A onda de boatos também já começou, autorizada, a princípio, por acontecimentos verdadeiros. A cada ataque a delegacias, o medo aumenta, claro.
Nos estabelecimentos públicos, no comércio, pessoas apreensivas pediam para serem liberadas mais cedo, porque os ônibus, novamente, deixarão de rodar, a partir das seis horas.
O impacto do medo também se refletirá nos bares, nos restaurantes. Os espaços públicos de lazer serão esvaziados. A noite será longa e adversária da juventude, da família, dos namorados e amigos. O consumo vai cair.
O turista pensará duas vezes, antes de arrumar as malas com destino ao Maranhão. Os hotéis sentirão os efeitos perversos do medo. A economia, de modo geral, também.
A princípio, o preso foi abandonado, porque não rendia votos. Mas hoje se sabe que ele tira votos.
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